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06/07/2006
-
14h37
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que os bancos públicos continuem a aumentar o volume de crédito disponível e também a reduzir os spreads --diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetiva cobrada dos clientes. A informação foi dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que participou de reunião de Lula com representantes dos bancos públicos realizada nesta quinta-feira.
O volume de crédito no país passou de 23,9% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2003 para 32,6% do PIB em maio deste ano. O dado, embora anunciado hoje pelo ministro, já tinha sido divulgado anteriormente pelo Banco Central.
É a segunda vez na semana que Mantega comenta números já conhecidos sobre o setor público. Na última segunda-feira, o ministro deu uma entrevista sobre investimentos que já eram públicos.
"Estamos assinalando que há um aumento expressivo do crédito no país", disse Mantega.
Embora reforce o crescimento do volume de crédito no país, Mantega admitiu que ele ainda não é suficiente, ainda mais se comprado a outros países emergentes. "Apesar do aumento, ele ainda é insuficiente para um crescimento vigoroso da economia", disse.
Mantega acredita que o crescimento em relação ao PIB será de 0,5 ponto percentual por mês. Neste caso, o volume de crédito representaria no final do ano 36% do PIB. O ministro disse que há espaço porque as empresas brasileiras são pouco endividadas e os bancos ainda tem capacidade de emprestar mais.
Ele aposta em um crescimento acima de 4% neste ano e que ele, junto com investimentos, irá ocorrer por conta do aumento do crédito.
O ministro destacou também a redução dos juros em várias modalidades de e o fato de todos os setores da economia estarem sendo atendidos --há opções de financiamento habitacional, para infra-estrutura e consignado, por exemplo.
Mantega ressaltou ainda que, para o crescimento sustentado da economia, foi necessário aumentar o volume de crédito disponível no país sem afetar o saneamento dos bancos.
"O importante é que esse avanço do crédito se dá com o barateamento do seu custo e o saneamento dos bancos."
Dos dados consolidados divulgados hoje, são destaques o crescimento dos recursos disponíveis para crédito imobiliário, os quais subiram 53,6% no ano passado, e a alta do crédito concedido por instituições financeiras públicas, que passou de 9,1% do PIB para 11,9% do PIB. Segundo o balanço, o volume de crédito consignado chegou a R$ 39,3 bilhões.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre crédito ou financiamento
Lula pede que bancos públicos aumentem volume de crédito e reduzam spread
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que os bancos públicos continuem a aumentar o volume de crédito disponível e também a reduzir os spreads --diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetiva cobrada dos clientes. A informação foi dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que participou de reunião de Lula com representantes dos bancos públicos realizada nesta quinta-feira.
O volume de crédito no país passou de 23,9% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2003 para 32,6% do PIB em maio deste ano. O dado, embora anunciado hoje pelo ministro, já tinha sido divulgado anteriormente pelo Banco Central.
É a segunda vez na semana que Mantega comenta números já conhecidos sobre o setor público. Na última segunda-feira, o ministro deu uma entrevista sobre investimentos que já eram públicos.
"Estamos assinalando que há um aumento expressivo do crédito no país", disse Mantega.
Embora reforce o crescimento do volume de crédito no país, Mantega admitiu que ele ainda não é suficiente, ainda mais se comprado a outros países emergentes. "Apesar do aumento, ele ainda é insuficiente para um crescimento vigoroso da economia", disse.
Mantega acredita que o crescimento em relação ao PIB será de 0,5 ponto percentual por mês. Neste caso, o volume de crédito representaria no final do ano 36% do PIB. O ministro disse que há espaço porque as empresas brasileiras são pouco endividadas e os bancos ainda tem capacidade de emprestar mais.
Ele aposta em um crescimento acima de 4% neste ano e que ele, junto com investimentos, irá ocorrer por conta do aumento do crédito.
O ministro destacou também a redução dos juros em várias modalidades de e o fato de todos os setores da economia estarem sendo atendidos --há opções de financiamento habitacional, para infra-estrutura e consignado, por exemplo.
Mantega ressaltou ainda que, para o crescimento sustentado da economia, foi necessário aumentar o volume de crédito disponível no país sem afetar o saneamento dos bancos.
"O importante é que esse avanço do crédito se dá com o barateamento do seu custo e o saneamento dos bancos."
Dos dados consolidados divulgados hoje, são destaques o crescimento dos recursos disponíveis para crédito imobiliário, os quais subiram 53,6% no ano passado, e a alta do crédito concedido por instituições financeiras públicas, que passou de 9,1% do PIB para 11,9% do PIB. Segundo o balanço, o volume de crédito consignado chegou a R$ 39,3 bilhões.
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