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07/07/2006
-
09h20
VINICIUS ABBATE
colaboração para a Folha de S.Paulo
As vendas de TVs de plasma aumentaram em razão da Copa do Mundo. No entanto, a expectativa de que os preços caiam após o Mundial não deve se concretizar, segundo o setor.
Isso porque o varejo e os fabricantes decidiram antecipar as promoções que deveriam ocorrer no segundo semestre. Mas a possibilidade de uma "guerra de preços" entre marcas poderá reduzir, pontualmente, o valor das mercadorias. As marcas que geralmente mais praticam reduções relâmpago nos preços são LG e Gradiente.
"A procura pelos televisores de plasma vinha crescendo desde maio, em razão da chegada da Copa", disse Rita Bellizia, diretora de eletrônicos da rede Pão de Açúcar. "Mas não há previsão para que os preços fiquem abaixo de R$ 6.000, média praticada durante o Mundial." O modelo mais vendido pela cadeia foi o de 42 polegadas, da Gradiente, por R$ 5.990, com pagamentos em até 12 meses.
Modelos da LG e da Philips, com preços entre R$ 6.000 e R$ 8.000, venderam menos, disse.
A rede Fnac antecipou sua promoção de TV de plasma para maio. Aparelhos Philips e Gradiente, de 42 polegadas, foram vendidos a R$ 5.990 em até dez vezes. "As vendas dobraram em relação a abril", disse o diretor comercial da Fnac Brasil Eric Blösch. "Mas era inviável manter esse preço em junho, e os preços voltaram para R$ 6.990." A rede diz que não planeja baixar o preço das TVs de plasma. "A tecnologia ainda é muito cara no Brasil", disse.
A Casas Bahia também registrou aumento nas vendas e não confirma queda de preços depois da Copa. Antes do Mundial, a empresa adotou uma estratégia ousada de marketing: ao comprar uma TV de plasma Philips 42 polegadas ao preço promocional de R$ 7.980, o cliente levaria uma de 14 polegadas por R$ 1 se o Brasil vencesse a Copa. O lote de 2.000 aparelhos referentes à promoção esgotou-se em sete dias, o que, em outros tempos, levaria sete meses para acontecer, estimou a rede.
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Isso porque o varejo e os fabricantes decidiram antecipar as promoções que deveriam ocorrer no segundo semestre. Mas a possibilidade de uma "guerra de preços" entre marcas poderá reduzir, pontualmente, o valor das mercadorias. As marcas que geralmente mais praticam reduções relâmpago nos preços são LG e Gradiente.
"A procura pelos televisores de plasma vinha crescendo desde maio, em razão da chegada da Copa", disse Rita Bellizia, diretora de eletrônicos da rede Pão de Açúcar. "Mas não há previsão para que os preços fiquem abaixo de R$ 6.000, média praticada durante o Mundial." O modelo mais vendido pela cadeia foi o de 42 polegadas, da Gradiente, por R$ 5.990, com pagamentos em até 12 meses.
Modelos da LG e da Philips, com preços entre R$ 6.000 e R$ 8.000, venderam menos, disse.
A rede Fnac antecipou sua promoção de TV de plasma para maio. Aparelhos Philips e Gradiente, de 42 polegadas, foram vendidos a R$ 5.990 em até dez vezes. "As vendas dobraram em relação a abril", disse o diretor comercial da Fnac Brasil Eric Blösch. "Mas era inviável manter esse preço em junho, e os preços voltaram para R$ 6.990." A rede diz que não planeja baixar o preço das TVs de plasma. "A tecnologia ainda é muito cara no Brasil", disse.
A Casas Bahia também registrou aumento nas vendas e não confirma queda de preços depois da Copa. Antes do Mundial, a empresa adotou uma estratégia ousada de marketing: ao comprar uma TV de plasma Philips 42 polegadas ao preço promocional de R$ 7.980, o cliente levaria uma de 14 polegadas por R$ 1 se o Brasil vencesse a Copa. O lote de 2.000 aparelhos referentes à promoção esgotou-se em sete dias, o que, em outros tempos, levaria sete meses para acontecer, estimou a rede.
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