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20/07/2006
-
13h49
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A venda da Varig para a VarigLog por US$ 24 milhões (R$ 52,3 milhões) foi melhor que a falência da empresa, segundo avaliação feita hoje pelo ministro da Defesa, Waldir Pires. "Não entro no detalhe de quem compra. O que eu achei bom foi não ter havido a falência da Varig", afirmou.
Ele disse que preferia que a desfecho da Varig envolvesse "um consórcio de empresas nacionais", ou um esforço de mercado para a salvação da empresa, mas admitiu que a venda da companhia aérea para a sua ex-subsidiária, VarigLog é uma solução "mais robusta" que a proposta anterior, apresentada pela NV Participações, empresa do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), única a apresentar proposta no primeiro leilão.
O ministro voltou a levantar a possibilidade de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) para o negócio uma vez que a Varig precisará de uma injeção de recursos para permanecer e se recuperar no mercado.
Segundo ele, a Varig poderá voltar a crescer "se houver uma mobilização de recursos financeiros, dentro da lei".
Waldir Pires explicou que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e os órgãos públicos nunca se abstiveram em dar financiamento para pessoas jurídicas que mereçam crédito, mas lembrou que a proposta de encontro de contas, por exemplo, é inconstitucional.
"Se for uma empresa que tenha condições, tenho a impressão de que ela vai ter a possibilidade de negociar com os bancos financiamentos", disse.
O ministro destacou ainda que o crescimento atual registrado pelo mercado de aviação civil (em torno de 15% ao ano) é favorável a uma recuperação da empresa, desde que haja aporte de recursos. Segundo ele, haveria, então, condições econômicas para a recuperação da empresa. "Se tem condições financeiras, não sei", afirmou.
Ele disse que NV Participações, do TGV, não era uma empresa com circulação no mercado, com avaliação de crédito e capacidade de tomar dinheiro emprestado junto aos bancos, o que dificultou a aprovação do negócio.
A proposta da VarigLog se apresentaria, então como mais viável, segundo ele, "desde que a empresa tenha uma posição de crédito razoável, não comprometida", já que o governo não obrigará o BNDES ou o Banco do Brasil, por exemplo, a oferecerem crédito fora das suas regras.
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da Folha Online, em Brasília
A venda da Varig para a VarigLog por US$ 24 milhões (R$ 52,3 milhões) foi melhor que a falência da empresa, segundo avaliação feita hoje pelo ministro da Defesa, Waldir Pires. "Não entro no detalhe de quem compra. O que eu achei bom foi não ter havido a falência da Varig", afirmou.
Ele disse que preferia que a desfecho da Varig envolvesse "um consórcio de empresas nacionais", ou um esforço de mercado para a salvação da empresa, mas admitiu que a venda da companhia aérea para a sua ex-subsidiária, VarigLog é uma solução "mais robusta" que a proposta anterior, apresentada pela NV Participações, empresa do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), única a apresentar proposta no primeiro leilão.
O ministro voltou a levantar a possibilidade de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) para o negócio uma vez que a Varig precisará de uma injeção de recursos para permanecer e se recuperar no mercado.
Segundo ele, a Varig poderá voltar a crescer "se houver uma mobilização de recursos financeiros, dentro da lei".
Waldir Pires explicou que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e os órgãos públicos nunca se abstiveram em dar financiamento para pessoas jurídicas que mereçam crédito, mas lembrou que a proposta de encontro de contas, por exemplo, é inconstitucional.
"Se for uma empresa que tenha condições, tenho a impressão de que ela vai ter a possibilidade de negociar com os bancos financiamentos", disse.
O ministro destacou ainda que o crescimento atual registrado pelo mercado de aviação civil (em torno de 15% ao ano) é favorável a uma recuperação da empresa, desde que haja aporte de recursos. Segundo ele, haveria, então, condições econômicas para a recuperação da empresa. "Se tem condições financeiras, não sei", afirmou.
Ele disse que NV Participações, do TGV, não era uma empresa com circulação no mercado, com avaliação de crédito e capacidade de tomar dinheiro emprestado junto aos bancos, o que dificultou a aprovação do negócio.
A proposta da VarigLog se apresentaria, então como mais viável, segundo ele, "desde que a empresa tenha uma posição de crédito razoável, não comprometida", já que o governo não obrigará o BNDES ou o Banco do Brasil, por exemplo, a oferecerem crédito fora das suas regras.
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