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20/07/2006
-
18h12
DENYSE GODOY
da Folha Online
As ações da Varig tiveram forte queda na Bovespa nesta quinta-feira, dia em que, no segundo leilão, a companhia aérea foi vendida. Os papéis preferenciais caíram 31,39%, para R$ 2,60. Durante o expediente da Bolsa, o preço variou do mínimo de R$ 2,18 --baixa de 42,48%-- ao máximo de R$ 3,66.
Segundo analistas de mercado, tamanha volatilidade se explica pela especulação. Os especuladores ganham com a forte oscilação de preços, vendendo e recomprando as ações várias vezes ao longo do dia.
A notícia --amplamente esperada-- de que a Varig foi comprada pela VarigLog, sua ex-subsidiária de transportes, não animou os investidores, já que ainda são muitas as incertezas a respeito do futuro da empresa: como ficam as dívidas, a negociação com empresas de leasing, a reestruturação, como será a adaptação à nova realidade do setor de aviação comercial, quais investimentos serão feitos.
"Algumas pessoas até já me telefonaram para saber se essas ações que estão na Bovespa são da 'nova' ou da 'velha' Varig", conta Ângelo Larozi, consultor de investimentos da corretora Souza Barros. Embora a empresa tenha sido vendida, não há informações sobre o destino das ações que circulam no mercado. "Enquanto a situação toda não ficar mais clara, as dúvidas continuarão se refletindo nos papéis", diz Larozi. Por isso, a aplicação neles, no momento, é de altíssimo risco.
Em uma segunda etapa do processo de reconstrução da companhia, será necessário que ela volte a dar satisfações sobre planejamento, desempenho e perspectivas ao mercado financeiro e a seus acionistas minoritários. "Mesmo porque entre as formas mais rápidas e fáceis de captar recursos --essenciais para que ela se erga novamente-- estão a emissão de debêntures e a venda de mais ações. Por isso, a Varig vai precisar melhorar a sua imagem e conquistar mais uma vez a confiança de investidores e instituições financeiras", frisa Larozi.
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Ações da Varig caem mais de 30% com dúvidas sobre futuro da companhia
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As ações da Varig tiveram forte queda na Bovespa nesta quinta-feira, dia em que, no segundo leilão, a companhia aérea foi vendida. Os papéis preferenciais caíram 31,39%, para R$ 2,60. Durante o expediente da Bolsa, o preço variou do mínimo de R$ 2,18 --baixa de 42,48%-- ao máximo de R$ 3,66.
Segundo analistas de mercado, tamanha volatilidade se explica pela especulação. Os especuladores ganham com a forte oscilação de preços, vendendo e recomprando as ações várias vezes ao longo do dia.
A notícia --amplamente esperada-- de que a Varig foi comprada pela VarigLog, sua ex-subsidiária de transportes, não animou os investidores, já que ainda são muitas as incertezas a respeito do futuro da empresa: como ficam as dívidas, a negociação com empresas de leasing, a reestruturação, como será a adaptação à nova realidade do setor de aviação comercial, quais investimentos serão feitos.
"Algumas pessoas até já me telefonaram para saber se essas ações que estão na Bovespa são da 'nova' ou da 'velha' Varig", conta Ângelo Larozi, consultor de investimentos da corretora Souza Barros. Embora a empresa tenha sido vendida, não há informações sobre o destino das ações que circulam no mercado. "Enquanto a situação toda não ficar mais clara, as dúvidas continuarão se refletindo nos papéis", diz Larozi. Por isso, a aplicação neles, no momento, é de altíssimo risco.
Em uma segunda etapa do processo de reconstrução da companhia, será necessário que ela volte a dar satisfações sobre planejamento, desempenho e perspectivas ao mercado financeiro e a seus acionistas minoritários. "Mesmo porque entre as formas mais rápidas e fáceis de captar recursos --essenciais para que ela se erga novamente-- estão a emissão de debêntures e a venda de mais ações. Por isso, a Varig vai precisar melhorar a sua imagem e conquistar mais uma vez a confiança de investidores e instituições financeiras", frisa Larozi.
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