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28/07/2006
-
09h39
JANAINA LAGE
da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
Sem salários, os funcionários da Varig que trabalham nos aeroportos de São Paulo, Porto Alegre e Curitiba definiram prazo até as 17h para que a empresa informe sobre o pagamento de salários e o processo de demissões. Caso a Varig não preste os esclarecimentos, eles pretendem parar as atividades por tempo indeterminado.
"Os trabalhadores reivindicam pagamento de salários atrasados e definição em relação a quem fica na nova empresa e quem sai", afirmou Celso Klakfe, presidente da Fentac (Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil). O movimento inclui os funcionários que trabalham no check-in dos aeroportos. Só em Guarulhos, a Varig tem cerca de 200 empregados, segundo Klafke.
O início das demissões está previsto para hoje. Todos os funcionários deverão ser demitidos e cerca de 1.700 serão contratados pela nova Varig. Com a chegada de mais aeronaves já fechada pela VarigLog, poderão ser contratados mais 5.000 pessoas até o fim do ano.
A Varig tentou negociar com a VarigLog o pagamento de parte das rescisões com o argumento de pagamento pelo uso da barriga dos aviões da empresa, mas as negociações não avançaram.
O presidente da Varig, Marcelo Bottini, enviou uma mensagem aos funcionários em que pede que eles aguardem o posicionamento da empresa. "Peço a todos que aguardem as orientações geradas pela Varig e não se deixem contaminar por informações divulgadas."
A proposta de acordo coletivo enviada aos sindicatos considera que o saldo de salários atrasados soma R$ 106,2 milhões e um total de R$ 253,1 milhões para verbas trabalhistas como aviso prévio, férias vencidas, décimo terceiro salário e multa fundiária.
Os recursos para o pagamento de rescisões virão de créditos que a Varig tem a receber de ICMS do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Os funcionários poderão solicitar a liberação de FGTS e seguro-desemprego. A aérea promete entregar em até 45 dias após os cortes as rescisões contratuais e os extratos de FGTS para homologação pelos sindicatos.
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Demissões na Varig devem começar hoje; funcionários ameaçam paralisação
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da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
Sem salários, os funcionários da Varig que trabalham nos aeroportos de São Paulo, Porto Alegre e Curitiba definiram prazo até as 17h para que a empresa informe sobre o pagamento de salários e o processo de demissões. Caso a Varig não preste os esclarecimentos, eles pretendem parar as atividades por tempo indeterminado.
"Os trabalhadores reivindicam pagamento de salários atrasados e definição em relação a quem fica na nova empresa e quem sai", afirmou Celso Klakfe, presidente da Fentac (Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil). O movimento inclui os funcionários que trabalham no check-in dos aeroportos. Só em Guarulhos, a Varig tem cerca de 200 empregados, segundo Klafke.
O início das demissões está previsto para hoje. Todos os funcionários deverão ser demitidos e cerca de 1.700 serão contratados pela nova Varig. Com a chegada de mais aeronaves já fechada pela VarigLog, poderão ser contratados mais 5.000 pessoas até o fim do ano.
A Varig tentou negociar com a VarigLog o pagamento de parte das rescisões com o argumento de pagamento pelo uso da barriga dos aviões da empresa, mas as negociações não avançaram.
O presidente da Varig, Marcelo Bottini, enviou uma mensagem aos funcionários em que pede que eles aguardem o posicionamento da empresa. "Peço a todos que aguardem as orientações geradas pela Varig e não se deixem contaminar por informações divulgadas."
A proposta de acordo coletivo enviada aos sindicatos considera que o saldo de salários atrasados soma R$ 106,2 milhões e um total de R$ 253,1 milhões para verbas trabalhistas como aviso prévio, férias vencidas, décimo terceiro salário e multa fundiária.
Os recursos para o pagamento de rescisões virão de créditos que a Varig tem a receber de ICMS do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Os funcionários poderão solicitar a liberação de FGTS e seguro-desemprego. A aérea promete entregar em até 45 dias após os cortes as rescisões contratuais e os extratos de FGTS para homologação pelos sindicatos.
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