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31/07/2006
-
13h17
KAREN CAMACHO
da Folha Online
Os funcionários do grupo Varig demitidos na última sexta pela companhia buscam apoio na tarde desta segunda-feira no Ministério Público Federal do Trabalho para o pagamento das verbas rescisórias. A audiência está marcada para acontecer na regional de São Paulo e a Varig não soube informar se a empresa enviará representante.
Apesar da ameaça de greve a partir de amanhã, os funcionários que ficaram no quadro da empresa devem continuar trabalhando. O presidente do Sindicato dos Aeroviários do Aeroporto de Guarulhos, Evandro Cavalcanti, disse que não espera a adesão dos trabalhadores que não foram demitidos.
Para ele, o importante neste momento é fazer a 'velha Varig' pagar as verbas rescisórias e atrasados aos 5.500 funcionários demitidos em todo o país. "O trabalhador precisa ter alguma garantia de sobrevivência. A VarigLog se comprometeu de recontratar esses funcionários de acordo com ampliação da frota", disse Cavalcanti.
Na última sexta, segundo sindicalista, os funcionários em Guarulhos estavam paralisados quando a empresa encaminhou os avisos de demissão. Dos 640 funcionários do aeroporto, 534 foram cortados. Os 106 que continuaram no quadro, voltaram a trabalhar na mesma sexta-feira. "Nós consideramos uma traição. Por isso, não adianta marcar greve porque eles não vão parar em nome dos que foram demitidos", disse Cavalcanti.
Na última sexta, a Varig anunciou a demissão de 5.500 funcionários. Do total de 9.485 funcionários alocados no Brasil, apenas 3.985 foram mantidos.
A VarigLog, nova dona da companhia, informou que vai absorver 1.700 empregados diretos quando receber a autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para voar.
No entanto, isto não significa que os 2.285 funcionários restantes ficarão na 'Varig antiga', que herda as dívidas, permanece em recuperação judicial e fica com a concessão da Nordeste para a linha São Paulo-Porto Seguro. Segundo fontes ligadas à empresa, mais de mil desses trabalhadores não estão entre os demitidos no momento porque estão afastados em razão de licença-maternidade ou licença para tratar de problemas de saúde, entre outros.
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Os funcionários do grupo Varig demitidos na última sexta pela companhia buscam apoio na tarde desta segunda-feira no Ministério Público Federal do Trabalho para o pagamento das verbas rescisórias. A audiência está marcada para acontecer na regional de São Paulo e a Varig não soube informar se a empresa enviará representante.
Apesar da ameaça de greve a partir de amanhã, os funcionários que ficaram no quadro da empresa devem continuar trabalhando. O presidente do Sindicato dos Aeroviários do Aeroporto de Guarulhos, Evandro Cavalcanti, disse que não espera a adesão dos trabalhadores que não foram demitidos.
Para ele, o importante neste momento é fazer a 'velha Varig' pagar as verbas rescisórias e atrasados aos 5.500 funcionários demitidos em todo o país. "O trabalhador precisa ter alguma garantia de sobrevivência. A VarigLog se comprometeu de recontratar esses funcionários de acordo com ampliação da frota", disse Cavalcanti.
Na última sexta, segundo sindicalista, os funcionários em Guarulhos estavam paralisados quando a empresa encaminhou os avisos de demissão. Dos 640 funcionários do aeroporto, 534 foram cortados. Os 106 que continuaram no quadro, voltaram a trabalhar na mesma sexta-feira. "Nós consideramos uma traição. Por isso, não adianta marcar greve porque eles não vão parar em nome dos que foram demitidos", disse Cavalcanti.
Na última sexta, a Varig anunciou a demissão de 5.500 funcionários. Do total de 9.485 funcionários alocados no Brasil, apenas 3.985 foram mantidos.
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