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10/08/2006
-
14h57
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O preço do petróleo voltou nesta quarta-feira ao patamar dos US$ 74, com a descoberta de um plano para realizar atentados contra aviões em Londres. A previsão de que isso possa afetar o setor aéreo pode reduzir a demanda por combustível para aviões, o que aliviou a pressão sobre as cotações.
Às 14h13 (em Brasília), o barril do petróleo cru para entrega em setembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 74,20, baixa de 2,81%.
Uma "rede terrorista internacional", supostamente ligada à Al Qaeda [de Osama bin Laden], que planejava explodir dez aviões durante vôos com direção a Nova York, Washington e Califórnia, segundo a polícia londrina. Os explosivos seriam levados para dentro de aviões de grande porte [com capacidade para 300 ou 400 passageiros] em bagagens de mão.
A segurança foi reforçada em aeroportos no Reino Unido e em outros países da Europa, além de nos EUA.
Mesmo assim, as tensões geopolíticas ainda mantém a pressão sobre as cotações do petróleo: o conflito entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah prossegue; a crise provocada pelo programa nuclear iraniano dará seu próximo passo no fim deste mês; na Nigéria ainda há tensão devido aos ataques de grupos armados contra instalações petrolíferas; e a demanda por parte da Índia e da China continua a crescer mais do que a oferta pode ser expandida.
Nos EUA, o principal fator a impulsionar os preços do petróleo é o temor de que essas tensões geopolíticas levem à escassez do produto, a ponto de comprometer o abastecimento do país. Esse temor cresceu com o fechamento de um campo de exploração da British Petroleum no Alasca, por um tempo ainda indeterminado.
Com agências internacionais
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Petróleo volta aos US$ 74 com plano de atentado contra aviões em Londres
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O preço do petróleo voltou nesta quarta-feira ao patamar dos US$ 74, com a descoberta de um plano para realizar atentados contra aviões em Londres. A previsão de que isso possa afetar o setor aéreo pode reduzir a demanda por combustível para aviões, o que aliviou a pressão sobre as cotações.
Às 14h13 (em Brasília), o barril do petróleo cru para entrega em setembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 74,20, baixa de 2,81%.
Uma "rede terrorista internacional", supostamente ligada à Al Qaeda [de Osama bin Laden], que planejava explodir dez aviões durante vôos com direção a Nova York, Washington e Califórnia, segundo a polícia londrina. Os explosivos seriam levados para dentro de aviões de grande porte [com capacidade para 300 ou 400 passageiros] em bagagens de mão.
A segurança foi reforçada em aeroportos no Reino Unido e em outros países da Europa, além de nos EUA.
Mesmo assim, as tensões geopolíticas ainda mantém a pressão sobre as cotações do petróleo: o conflito entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah prossegue; a crise provocada pelo programa nuclear iraniano dará seu próximo passo no fim deste mês; na Nigéria ainda há tensão devido aos ataques de grupos armados contra instalações petrolíferas; e a demanda por parte da Índia e da China continua a crescer mais do que a oferta pode ser expandida.
Nos EUA, o principal fator a impulsionar os preços do petróleo é o temor de que essas tensões geopolíticas levem à escassez do produto, a ponto de comprometer o abastecimento do país. Esse temor cresceu com o fechamento de um campo de exploração da British Petroleum no Alasca, por um tempo ainda indeterminado.
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