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14/08/2006
-
10h11
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O Banco do Brasil registrou um lucro líquido de R$ 3,888 bilhões no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 96,4% na comparação com os seis primeiros meses de 2005.
Entre os bancos brasileiros que já divulgaram resultados, o BB teve lucro maior do que seus principais concorrentes, o Bradesco (R$ 3,132 bilhões) e o Itaú (R$ 2,958 bilhões). Já entre todas as empresas brasileiras de capital aberto, o Banco do Brasil só perdeu para Petrobras (R$ 13,634 bilhões) e a Vale do Rio Doce (R$ 6,1 bilhões).
"O resultado foi absolutamente em linha com os dois maiores bancos privados do país", disse Rossano Maranhão, presidente do Banco do Brasil.
No primeiro trimestre, o lucro foi de R$ 2,242 bilhões e no segundo, de R$ 1,546 bilhão, contra R$ 965 milhões e R$ 1,014 bilhão, respectivamente, em 2005.
Entre abril e junho, se for retirado o impacto do acordo feito com a Previ (fundo de pensão de funcionários do banco) de R$ 880 milhões, o resultado seria uma queda de lucro de 34,3% sobre o mesmo período do ano passado.
No entanto, o presidente do BB lembra que da mesma forma que houve esse resultado extraordinário positivo, a instituição fez um provisionamento de cerca de R$ 600 milhões para compensar o aumento do risco da carteira de crédito rural.
A instituição irá distribuir R$ 1,6 bilhão aos acionistas, sendo que o Tesouro Nacional ficará com a maior parte desses recursos (R$ 1,1 bilhão). No primeiro semestre do ano passado, quando foram distribuídos R$ 628 milhões em dividendos e juros sobre o capital próprio, o Tesouro ficou com R$ 453 milhões.
Crescimento do crédito
No balanço divulgado hoje, o banco informou que buscou ampliar as suas operações de crédito para compensar a redução da taxa básica de juros. No período, a carteira de crédito chegou a R$ 113,1 bilhões, um crescimento de 17,7% sobre o mesmo período do ano passado. As receitas dessas operações apresentaram um aumento de 12,8%, chegando a R$ 10,4 bilhões.
Já as receitas com operações de intermediação financeira tiveram um crescimento de 15,3%, para R$ 18,4 bilhões entre janeiro e junho. As com tarifas subiram 17,7% e totalizaram R$ 4,3 bilhões.
A instituição encerrou o primeiro semestre com 23,7 milhões de clientes, sendo que 22,2 milhões são pessoas físicas. O banco tem outros 6 milhões de clientes nas cadernetas de poupança e 2,5 milhões de beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Os ativos do banco somaram R$ 273,8 bilhões e os depósitos alcançaram R$ 139,9 bilhões ao final do segundo trimestre. Já o patrimônio líquido somava R$ 19,178 bilhões em 30 junho, com crescimento de 24,6% em relação a junho de 2005. O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 47,8%.
Outros resultados
Na semana passada, o Unibanco anunciou que o lucro do primeiro semestre do ano foi de R$ 1,068 bilhão, 25,1% superior ao de igual período de 2005 (R$ 854 milhões).
O Bradesco fechou o semestre com lucro R$ 3,132 bilhões, uma expansão de 19,5% sobre os primeiros seis meses do ano passado.
O Itaú teve um lucro de R$ 2,958 bilhões no mesmo período, também crescimento de 19,5%. O lucro do Santander Banespa caiu 53% e ficou em R$ 473 milhões no semestre.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Banco do Brasil
Banco do Brasil quase dobra lucro e supera Bradesco e Itaú
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da Folha Online, em Brasília
O Banco do Brasil registrou um lucro líquido de R$ 3,888 bilhões no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 96,4% na comparação com os seis primeiros meses de 2005.
Entre os bancos brasileiros que já divulgaram resultados, o BB teve lucro maior do que seus principais concorrentes, o Bradesco (R$ 3,132 bilhões) e o Itaú (R$ 2,958 bilhões). Já entre todas as empresas brasileiras de capital aberto, o Banco do Brasil só perdeu para Petrobras (R$ 13,634 bilhões) e a Vale do Rio Doce (R$ 6,1 bilhões).
"O resultado foi absolutamente em linha com os dois maiores bancos privados do país", disse Rossano Maranhão, presidente do Banco do Brasil.
No primeiro trimestre, o lucro foi de R$ 2,242 bilhões e no segundo, de R$ 1,546 bilhão, contra R$ 965 milhões e R$ 1,014 bilhão, respectivamente, em 2005.
Entre abril e junho, se for retirado o impacto do acordo feito com a Previ (fundo de pensão de funcionários do banco) de R$ 880 milhões, o resultado seria uma queda de lucro de 34,3% sobre o mesmo período do ano passado.
No entanto, o presidente do BB lembra que da mesma forma que houve esse resultado extraordinário positivo, a instituição fez um provisionamento de cerca de R$ 600 milhões para compensar o aumento do risco da carteira de crédito rural.
A instituição irá distribuir R$ 1,6 bilhão aos acionistas, sendo que o Tesouro Nacional ficará com a maior parte desses recursos (R$ 1,1 bilhão). No primeiro semestre do ano passado, quando foram distribuídos R$ 628 milhões em dividendos e juros sobre o capital próprio, o Tesouro ficou com R$ 453 milhões.
Crescimento do crédito
No balanço divulgado hoje, o banco informou que buscou ampliar as suas operações de crédito para compensar a redução da taxa básica de juros. No período, a carteira de crédito chegou a R$ 113,1 bilhões, um crescimento de 17,7% sobre o mesmo período do ano passado. As receitas dessas operações apresentaram um aumento de 12,8%, chegando a R$ 10,4 bilhões.
Já as receitas com operações de intermediação financeira tiveram um crescimento de 15,3%, para R$ 18,4 bilhões entre janeiro e junho. As com tarifas subiram 17,7% e totalizaram R$ 4,3 bilhões.
A instituição encerrou o primeiro semestre com 23,7 milhões de clientes, sendo que 22,2 milhões são pessoas físicas. O banco tem outros 6 milhões de clientes nas cadernetas de poupança e 2,5 milhões de beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Os ativos do banco somaram R$ 273,8 bilhões e os depósitos alcançaram R$ 139,9 bilhões ao final do segundo trimestre. Já o patrimônio líquido somava R$ 19,178 bilhões em 30 junho, com crescimento de 24,6% em relação a junho de 2005. O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 47,8%.
Outros resultados
Na semana passada, o Unibanco anunciou que o lucro do primeiro semestre do ano foi de R$ 1,068 bilhão, 25,1% superior ao de igual período de 2005 (R$ 854 milhões).
O Bradesco fechou o semestre com lucro R$ 3,132 bilhões, uma expansão de 19,5% sobre os primeiros seis meses do ano passado.
O Itaú teve um lucro de R$ 2,958 bilhões no mesmo período, também crescimento de 19,5%. O lucro do Santander Banespa caiu 53% e ficou em R$ 473 milhões no semestre.
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