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15/08/2006 - 14h02

Vendas de casas nos EUA registram queda de 7% no segundo trimestre

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da Folha Online

As vendas de casas já construídas nos EUA registraram queda de 7% entre abril e junho deste ano, na comparação com o mesmo período de 2005, informou nesta terça-feira a Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos EUA.

De acordo com a associação, os Estados que tiveram as maiores quedas nas vendas foram: Arizona (-26,9%); Flórida (-26,7%); Califórnia (-25,3%); Virgínia (-23,9%); e Nevada (-23,5%).

Outros Estados, no entanto, apresentaram ritmo acelerado de vendas. Os que mais se destacaram foram: Alasca (+48,6%); Arkansas (+17,9%); Texas (+11,3%); Carolina do Norte (+11%); e Vermont (+9,1%).

Segundo o economista-chefe da associação, David Lereah, outros 15 Estados também tiveram aumento nas vendas --ele afirmou que os preços moderados em algumas áreas desses Estados explicam os ganhos nas vendas. "O cenário econômico permanece favorável para o mercado imobiliário."

O balanço trimestral da associação divulgou uma pesquisa de mudanças de preços em 151 regiões metropolitanas, que mostrou que, destas, 26 tiveram quedas acentuadas de preços, enquanto outras 37 tiveram aumentos expressivos --algumas delas inclusive em Estados onde o resultado geral foi de queda.

De acordo com a pesquisa, a região da cidade de Danville, no Estado de Illinois (centro-norte do país), foi a que apresentou a maior queda de preços, 11,2% (na comparação anual), seguida pela região metropolitana de Detroit (no estado de Michigan, também no centro-norte dos EUA), onde a queda foi de 8%.

As maiores altas, por sua vez, foram as registradas na região de Baton Rouge (Louisiana, sul dos EUA), com alta de 27,3%, seguida pela de Ocala, no Estado da Flórida (sul), com redução de 25,3%, e do litoral do Estado da Virgínia, com queda de 23,6% nos preços dos imóveis.

Greenspan

O ex-presidente do Fed Alan Greenspan já alertava para se ter cuidado com a desaceleração no mercado imobiliário americano: depois de cinco anos de atividade intensa no setor, as taxas de juros altas criaram um risco --o de elevar taxas de hipotecas e derrubar vendas, causando queda brusca de preços e afetando os americanos, que se endividaram contando com a valorização ininterrupta de seus imóveis. A conseqüência poderia ser o país cair de novo na recessão.

Já seu sucessor na condução do banco, Ben Bernanke, disse no mês passado que Bernanke, disse no mês passado, que "a virada para baixo do mercado imobiliário parece, até o momento, ser ordenada".

Com agências internacionais

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