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16/08/2006 - 18h29

Megaoperação da PF prende 95 pessoas por suspeita de fraude em importação

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira uma megaoperação que já prendeu 95 pessoas suspeitas de envolvimento em fraudes no comércio exterior. Outras duas pessoas serão trazidas dos Estados Unidos ao Brasil e presas quando desembarcarem no país. A chamada "Operação Dilúvio" deve, ao todo, cumprir 118 mandados de prisão e 220 de busca.

A maior parte das prisões ocorreu no Paraná e em São Paulo (32 em cada Estado). Outras 18 pessoas foram presas no Rio de Janeiro, nove em Santa Catarina, dois no Espírito Santo, um na Bahia e um em Pernambuco.

As apreensões contabilizadas até agora somam US$ 500 mil e R$ 360 mil, além de documentos, equipamentos, entre outros.

A Polícia Federal também informou que foram feitas três buscas nos Estados Unidos, com a localização de dois empresários envolvidos no esquema, que serão encaminhados ao Brasil.

Os presos serão encaminhados à Superintendência da PF no Paraná, responsável pelo comando da operação.

De acordo com a PF, a operação, realizada em parceria com a Secretaria da Receita Federal, identificou que os criminosos instalavam empresas de informática de fachada em Ilhéus (BA), a fim de obter benefícios e isenções fiscais devido ao Pólo de Informática existente no município, mas a mercadoria importada sequer passava pela cidade, sendo levada diretamente e de forma irregular para as empresas do sul do país.

O organização é suspeita de sonegar ao menos R$ 500 milhões em impostos aduaneiros. A operação envolve 950 policiais federais e 350 servidores da Receita e é considerada a maior operação conjunta da Receita e da PF entre as 45 realizadas desde 2002.

O esquema seria comandado por um grupo empresarial em São Paulo e teria ramificações até nos Estados Unidos. Os envolvidos são suspeitos de fraudes no comércio exterior, interposição fraudulenta, sonegação, formação de quadrilha, falsidade ideológica e documental, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, corrupção e cooptação de servidores públicos.

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