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21/08/2006
-
16h28
KAREN CAMACHO
VINÍCIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e o ministro do Desenvolvimento Rural da Bolívia, Hugo Salvatierra, descartaram hoje que os índios que ocupam unidade operada pela Petrobras no país vizinho cortem o fornecimento de gás ao Brasil..
"Não acreditamos que haja ameaça provável de corte de abastecimento. Sempre enfatizo a confiança que temos no abastecimento, mesmo em situações críticas, como a de hoje com os índios guaranis", disse hoje Grabrielli em Paulínia (SP).
Já o ministro boliviano afirmou, após reunião com representantes dos índios graranis, que o problema deverá ser resolvido ainda hoje.
"Isso não pode continuar. O dano seria enorme para o país. Não à empresa, mas ao país", disse Salvatierra.
Grupos indígenas ocuparam nos últimos dias a Estação Operacional de Parapetí, da Transierra (empresa com participação da Petrobras), localizada no Departamento de Santa Cruz (leste do país).
Os índios ameaçaram fechar fechar uma válvula de passagem do gasoduto Yacuiba-Rio Grande --que serve para a exportação de gás natural da Bolívia para o Brasil desde 2004-- se não tiverem suas reivindicações atendidas.
Segundo a APF (Assembléia do Povo Guarani), a Transierra dificulta a liberação de US$ 9 milhões devidos às comunidades indígenas para a execução de obras sociais.
"Os índios e a Transierra têm um acordo de investimentos de 20 anos. A discussão sobre esses projetos tem ser feita pela Transierra, que não é apenas da Petrobras, e os guaranis", disse Gabrielli.
A Transierra é uma sociedade formada pela Petrobras, pela Repsol YPF e pela francesa TotalFinaElf --a participação da Petrobras no grupo é de 44,5%. A empresa administra o gasoduto Yacuiba-Rio Grande, de 432 quilômetros de extensão e capacidade de transportar de 11 milhões de metros cúbicos por dia.
O Brasil importa cerca de 24 milhões de metros cúbicos de gás da Bolívia por dia, mas o contrato prevê que podem chegar a 30 milhões por dia.
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VINÍCIUS ALBUQUERQUE
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O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e o ministro do Desenvolvimento Rural da Bolívia, Hugo Salvatierra, descartaram hoje que os índios que ocupam unidade operada pela Petrobras no país vizinho cortem o fornecimento de gás ao Brasil..
"Não acreditamos que haja ameaça provável de corte de abastecimento. Sempre enfatizo a confiança que temos no abastecimento, mesmo em situações críticas, como a de hoje com os índios guaranis", disse hoje Grabrielli em Paulínia (SP).
Já o ministro boliviano afirmou, após reunião com representantes dos índios graranis, que o problema deverá ser resolvido ainda hoje.
"Isso não pode continuar. O dano seria enorme para o país. Não à empresa, mas ao país", disse Salvatierra.
Grupos indígenas ocuparam nos últimos dias a Estação Operacional de Parapetí, da Transierra (empresa com participação da Petrobras), localizada no Departamento de Santa Cruz (leste do país).
Os índios ameaçaram fechar fechar uma válvula de passagem do gasoduto Yacuiba-Rio Grande --que serve para a exportação de gás natural da Bolívia para o Brasil desde 2004-- se não tiverem suas reivindicações atendidas.
Segundo a APF (Assembléia do Povo Guarani), a Transierra dificulta a liberação de US$ 9 milhões devidos às comunidades indígenas para a execução de obras sociais.
"Os índios e a Transierra têm um acordo de investimentos de 20 anos. A discussão sobre esses projetos tem ser feita pela Transierra, que não é apenas da Petrobras, e os guaranis", disse Gabrielli.
A Transierra é uma sociedade formada pela Petrobras, pela Repsol YPF e pela francesa TotalFinaElf --a participação da Petrobras no grupo é de 44,5%. A empresa administra o gasoduto Yacuiba-Rio Grande, de 432 quilômetros de extensão e capacidade de transportar de 11 milhões de metros cúbicos por dia.
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