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24/08/2006
-
18h43
da Folha Online
No mesmo dia em que a Receita Federal divulgou que a carga tributária brasileira subiu pelo segundo ano seguido, atingiu 37,37% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2005 e bateu um novo recorde, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu explicitamente por duas vezes a redução da carga em discurso no Palácio do Planalto.
A membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social --principalmente empresários--, Lula afirmou: "Precisamos trabalhar para melhorar a qualidade de nosso gasto, diminuindo as despesas de custeio para investir mais em infra-estrutura e ter condições de reduzir a carga tributária."
Segundo ele, dessa forma "o governo estimula diretamente o desenvolvimento e abre espaço para o setor privado crescer, crescer mais e gerar empregos".
Minutos depois, no mesmo discurso, Lula voltou ao tema e relacionou diretamente a redução da carga tributária à competência de um governo para a implementá-la.
"Precisamos ter juros menores e uma carga de impostos mais leves. Para isso, mais que nunca será necessária a conjugação de uma política econômica correta, uma gestão administrativa eficiente e um comando político definitivamente acertado", afirmou.
Após ter avançado de 34,92% em 2004 para 35,88% em 2004, a carga tributária atingiu 37,37% no ano passado e chegou à marca de R$ 724 bilhões em tributos pagos, segundo a Receita Federal.
Tanto o presidente quanto o ministro Guido Mantega (Fazenda) e seu antecessor Antonio Palocci sempre negaram que haveria aumento de carga durante o governo Lula.
Hoje Lula disse que reduziu impostos durante seu governo "mas a arrecadação não caiu". Entre outras medidas, ele citou a correção da tabela do IR em dois anos, a eliminação do PIS e da Cofins para computadores populares, a extinção do IPI para uma lista de bens de capital (máquinas) e a isenção para livros.
"E por que a arrecadação não caiu? Porque tivemos um grande sucesso na recuperação da nossa economia, porque mais gente foi empregada, porque as empresas lucraram mais e porque a renda subiu e também porque a Receita Federal foi muito mais competente em combater a sonegação fiscal", afirmou.
No futuro, Lula prometeu trabalhar pela aprovação da reforma tributária e pela simplificação com um único imposto de valor agregado.
"Se conseguirmos simplificar, a base tributária aumenta e ganhamos espaço par reduzir a carga tributária", afirmou.
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Leia o que já foi publicado sobre a carga tributária
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Em discurso, Lula defendeu hoje redução da carga tributária
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No mesmo dia em que a Receita Federal divulgou que a carga tributária brasileira subiu pelo segundo ano seguido, atingiu 37,37% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2005 e bateu um novo recorde, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu explicitamente por duas vezes a redução da carga em discurso no Palácio do Planalto.
A membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social --principalmente empresários--, Lula afirmou: "Precisamos trabalhar para melhorar a qualidade de nosso gasto, diminuindo as despesas de custeio para investir mais em infra-estrutura e ter condições de reduzir a carga tributária."
Segundo ele, dessa forma "o governo estimula diretamente o desenvolvimento e abre espaço para o setor privado crescer, crescer mais e gerar empregos".
Minutos depois, no mesmo discurso, Lula voltou ao tema e relacionou diretamente a redução da carga tributária à competência de um governo para a implementá-la.
"Precisamos ter juros menores e uma carga de impostos mais leves. Para isso, mais que nunca será necessária a conjugação de uma política econômica correta, uma gestão administrativa eficiente e um comando político definitivamente acertado", afirmou.
Após ter avançado de 34,92% em 2004 para 35,88% em 2004, a carga tributária atingiu 37,37% no ano passado e chegou à marca de R$ 724 bilhões em tributos pagos, segundo a Receita Federal.
Tanto o presidente quanto o ministro Guido Mantega (Fazenda) e seu antecessor Antonio Palocci sempre negaram que haveria aumento de carga durante o governo Lula.
Hoje Lula disse que reduziu impostos durante seu governo "mas a arrecadação não caiu". Entre outras medidas, ele citou a correção da tabela do IR em dois anos, a eliminação do PIS e da Cofins para computadores populares, a extinção do IPI para uma lista de bens de capital (máquinas) e a isenção para livros.
"E por que a arrecadação não caiu? Porque tivemos um grande sucesso na recuperação da nossa economia, porque mais gente foi empregada, porque as empresas lucraram mais e porque a renda subiu e também porque a Receita Federal foi muito mais competente em combater a sonegação fiscal", afirmou.
No futuro, Lula prometeu trabalhar pela aprovação da reforma tributária e pela simplificação com um único imposto de valor agregado.
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