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29/08/2006 - 22h00

Padrão brasileiro de TV Digital estava fora de questão, diz Gilberto Gil

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DIÓGENES MUNIZ
da Folha Online

Defensor de um adiamento na decisão sobre a TV digital para depois das eleições, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, afirmou nesta terça-feira (29) que o padrão nacional "não estava em questão" na escolha do novo modelo de televisão.

Gil participou com outros ministros e com o presidente Lula, candidato do PT à reeleição, de um evento na Cinemateca Brasileira (zona sul de São Paulo).

Flávio Florido/Folha Imagem
Em cerimônia na Cinemateca, Gilberto Gil elogia relação de Lula com audiovisual brasileiro
Em cerimônia na Cinemateca, Gilberto Gil elogia relação de Lula com audiovisual brasileiro
Na cerimônia em comemoração aos 60 anos da Cinemateca, o ministro da Cultura agradeceu ao apoio que o governo petista teria dado à cultura e informou que o presidente vê no audiovisual um campo estratégico "da maior importância". Após a cerimônia, as declarações de Gil ficaram menos protocolares.

"O padrão brasileiro não estava em questão", disse. Atrás dele, o secretário do Audiovisual, Orlando Senna, retrucou, e Gil refez sua fala. "Ele esteve em questão, mas depois abandonou-se essa idéia de um modelo exclusivamente brasileiro para poder criar um padrão que venha de vários outros", disse.

O ministro negou que a escolha do padrão japonês tenha sido uma derrota para sua pasta. "Eu não sei o que é derrota. Não coloco isso nestes termos. Coloco nos termos da força de um determinado setor que foi maior", disse, referindo-se aos radiodifusores.

Na horário eleitoral gratuito desta terça-feira, o programa de Lula na TV falou sobre "a revolução da TV Digital". O programa citou a alta definição de imagem, a criação de empregos na indústria e os benefícios comerciais da mudança, como compra de produtos pela TV.

Gilberto Gil também informou que o orçamento do ministério da Cultura de 2007, já em planejamento, será maior que neste ano.

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