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05/09/2006
-
17h47
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) de suspender o leilão de freqüências para o serviço de banda larga sem fio (WiMAX) pode prejudicar as pequenas empresas que entraram no leilão para disputar principalmente algumas áreas de numeração.
A avaliação foi feita hoje pelo presidente da TelComp (Associação Brasileira de Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas), Luis Cuza, que representa principalmente operadoras de telefonia concorrentes das concessionárias de telefonia fixa local e também empresas de comunicação multimídia, interessadas no leilão.
Segundo ele, a interrupção pode prejudicar a competitividade do leilão, caso as propostas entregues ontem na Anatel tenham que ser devolvidas e reapresentadas em outra sessão. Isso deverá ocorrer, por exemplo, se o preço mínimo das freqüências for alterado, como defende o TCU.
Isso porque, segundo Cuza, se a abertura das propostas prevista para o dia 18 não acontecer, a estratégia de algumas empresas será conhecida para um novo leilão. 'As companhias que têm mais caixa vão saber onde o inimigo tem interesse, e vão entrar lá com mais força', disse Cuza, ao defender a manutenção das propostas já entregues à agência.
Ontem, durante a sessão de entrega dos documentos e propostas na Anatel, ficou claro o grande interesse dos concorrentes pelas freqüênicas na faixa de 3,5 GHz, tanto para as grandes regiões (correspondentes às áreas de atuação da Telemar, Telefônica e Brasil Telecom) quanto para as áreas de numeração.
Ele destacou que as empresas que se credenciaram ontem para o leilão gastaram muito dinheiro adquirindo cartas de fiança (garantias) e investindo em uma estratégia para disputar o mercado.
'A entrada de cem operadoras é uma vitória', afirmou o presidente da TelComp, ao comentar que o grande interesse pelo leilão ontem demonstra que há disposição de investidores em oferecer serviços de acesso à internet mais baratos que os atuais.
Já a possível elevação dos preços mínimos, que motivou a suspensão do leilão pelo TCU, não afetaria a disposição dos investidores, na avaliação de Cuza. 'Com cem companhias, o ágio vai ser muito bom', disse.
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A decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) de suspender o leilão de freqüências para o serviço de banda larga sem fio (WiMAX) pode prejudicar as pequenas empresas que entraram no leilão para disputar principalmente algumas áreas de numeração.
A avaliação foi feita hoje pelo presidente da TelComp (Associação Brasileira de Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas), Luis Cuza, que representa principalmente operadoras de telefonia concorrentes das concessionárias de telefonia fixa local e também empresas de comunicação multimídia, interessadas no leilão.
Segundo ele, a interrupção pode prejudicar a competitividade do leilão, caso as propostas entregues ontem na Anatel tenham que ser devolvidas e reapresentadas em outra sessão. Isso deverá ocorrer, por exemplo, se o preço mínimo das freqüências for alterado, como defende o TCU.
Isso porque, segundo Cuza, se a abertura das propostas prevista para o dia 18 não acontecer, a estratégia de algumas empresas será conhecida para um novo leilão. 'As companhias que têm mais caixa vão saber onde o inimigo tem interesse, e vão entrar lá com mais força', disse Cuza, ao defender a manutenção das propostas já entregues à agência.
Ontem, durante a sessão de entrega dos documentos e propostas na Anatel, ficou claro o grande interesse dos concorrentes pelas freqüênicas na faixa de 3,5 GHz, tanto para as grandes regiões (correspondentes às áreas de atuação da Telemar, Telefônica e Brasil Telecom) quanto para as áreas de numeração.
Ele destacou que as empresas que se credenciaram ontem para o leilão gastaram muito dinheiro adquirindo cartas de fiança (garantias) e investindo em uma estratégia para disputar o mercado.
'A entrada de cem operadoras é uma vitória', afirmou o presidente da TelComp, ao comentar que o grande interesse pelo leilão ontem demonstra que há disposição de investidores em oferecer serviços de acesso à internet mais baratos que os atuais.
Já a possível elevação dos preços mínimos, que motivou a suspensão do leilão pelo TCU, não afetaria a disposição dos investidores, na avaliação de Cuza. 'Com cem companhias, o ágio vai ser muito bom', disse.
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