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11/09/2006
-
19h17
KAREN CAMACHO
da Folha Online
O acordo fechado entre a Volkswagen e o Sindicato dos Metalúrgicos nesta segunda-feira foi bem-recebido pelo presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Demian Fiocca.
Se o acordo, que ainda será analisado pelos trabalhadores em assembléia na quinta-feira, for confirmado, e se a empresa desistir de fechar a unidade Anchieta (ABC), o banco vai analisar a liberação do empréstimo de R$ 497 milhões à montadora.
"A empresa tem de responder [se pretende manter a unidade] e o banco tem de analisar. Mas a evolução favorável joga a favor da manutenção do plano de investimentos", disse o presidente do banco na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Segundo Fiocca, o empréstimo foi suspenso porque a Volks não havia relatado ao banco seu interesse em fechar uma unidade no Brasil e o financiamento de R$ 497 milhões inclui plano de investimentos na unidade Anchieta.
"A empresa anunciou um plano de reestruturação mundial e não havia vinculação com o empréstimo solicitado ao BNDES. O que surgiu nas últimas semanas foi a possibilidade de fechamento da fábrica Anchieta e isso não estava previsto inicialmente e alguns dos investimentos estavam previstos, inclusive, para a fábrica Anchieta", disse Fiocca.
Segundo o presidente, o banco chegou a indagar a empresa sobre uma "alteração no plano da empresa" e ouviu como resposta que isso dependeria de uma negociação com o sindicato.
No acordo fechado entre empresa e o sindicato, a montadora amplia os benefícios aos funcionários que aderirem a um PDV (plano de demissão voluntária) e o sindicato aceita o corte de 3.600 até o final de 2008.
Em contrapartida, a empresa garante o investimento em mais dois novos modelos até 2009. Com isso, a fábrica deverá produzir entre 700 e 800 veículos por dia. Atualmente a unidade tem capacidade de produzir 940.
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Para BNDES, acordo com sindicato favorece empréstimo à Volks
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da Folha Online
O acordo fechado entre a Volkswagen e o Sindicato dos Metalúrgicos nesta segunda-feira foi bem-recebido pelo presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Demian Fiocca.
Se o acordo, que ainda será analisado pelos trabalhadores em assembléia na quinta-feira, for confirmado, e se a empresa desistir de fechar a unidade Anchieta (ABC), o banco vai analisar a liberação do empréstimo de R$ 497 milhões à montadora.
"A empresa tem de responder [se pretende manter a unidade] e o banco tem de analisar. Mas a evolução favorável joga a favor da manutenção do plano de investimentos", disse o presidente do banco na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Segundo Fiocca, o empréstimo foi suspenso porque a Volks não havia relatado ao banco seu interesse em fechar uma unidade no Brasil e o financiamento de R$ 497 milhões inclui plano de investimentos na unidade Anchieta.
"A empresa anunciou um plano de reestruturação mundial e não havia vinculação com o empréstimo solicitado ao BNDES. O que surgiu nas últimas semanas foi a possibilidade de fechamento da fábrica Anchieta e isso não estava previsto inicialmente e alguns dos investimentos estavam previstos, inclusive, para a fábrica Anchieta", disse Fiocca.
Segundo o presidente, o banco chegou a indagar a empresa sobre uma "alteração no plano da empresa" e ouviu como resposta que isso dependeria de uma negociação com o sindicato.
No acordo fechado entre empresa e o sindicato, a montadora amplia os benefícios aos funcionários que aderirem a um PDV (plano de demissão voluntária) e o sindicato aceita o corte de 3.600 até o final de 2008.
Em contrapartida, a empresa garante o investimento em mais dois novos modelos até 2009. Com isso, a fábrica deverá produzir entre 700 e 800 veículos por dia. Atualmente a unidade tem capacidade de produzir 940.
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