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12/09/2006
-
09h53
BRUNO LIMA
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
A Argentina, quinto maior produtor mundial de vinhos, deve ultrapassar o vizinho Chile e se tornar neste ano o principal país exportador da bebida para o Brasil, segundo estimativa da União Argentina de Vitivinicultura. No ano passado, os vinhos chilenos representaram 12,9% das importações brasileiras --os argentinos, em segundo lugar, ficaram 75 mil caixas atrás, com 12,7% do total.
Negociações entre produtores de Brasil e Argentina definiram que não podem ser exportadas caixas da bebida por menos de US$ 8. Apesar disso, os argentinos contam com vantagens tarifárias ante os chilenos por causa do Mercosul.
De 2000 a 2005, o número de caixas enviadas ao Brasil cresceu 228% --no mesmo período, as vendas do Chile subiram menos da metade, 110%. As exportações de vinhos na Argentina crescem ao ritmo de 25% a 30% ao ano e também aumentam para a China e o México. Os maiores importadores de vinhos argentinos são os Estados Unidos, o Reino Unido e o Brasil, respectivamente.
Do que vai para o Brasil, a estimativa dos produtores é a de que 60% são de vinhos de preço baixo ou médio. Abrir mercado ao consumo de paladar mais refinado ainda é um desafio.
Segundo dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho, que tem sede na França, o brasileiro ainda bebe pouco da bebida: são cerca de dois litros per capita por ano, contra cerca de 50 litros/ habitante de cerveja, por exemplo. Na Argentina, são consumidos 32 litros de vinho anuais per capita. Luxemburgo é onde as pessoas mais apreciam a bebida: 55 litros/habitante ao ano.
Previsões dos produtores brasileiros dão conta de que o mercado consumidor de vinhos no Brasil crescerá para nove litros per capita até 2025.
Atualmente, os vinhos produzidos no Brasil dominam 67% do mercado consumidor, que é estimado em um total de 2 milhões de pessoas. Mas, de acordo com especialistas, cerca de 120 milhões de brasileiros nunca tiveram a oportunidade de provar a bebida.
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A Argentina, quinto maior produtor mundial de vinhos, deve ultrapassar o vizinho Chile e se tornar neste ano o principal país exportador da bebida para o Brasil, segundo estimativa da União Argentina de Vitivinicultura. No ano passado, os vinhos chilenos representaram 12,9% das importações brasileiras --os argentinos, em segundo lugar, ficaram 75 mil caixas atrás, com 12,7% do total.
Negociações entre produtores de Brasil e Argentina definiram que não podem ser exportadas caixas da bebida por menos de US$ 8. Apesar disso, os argentinos contam com vantagens tarifárias ante os chilenos por causa do Mercosul.
De 2000 a 2005, o número de caixas enviadas ao Brasil cresceu 228% --no mesmo período, as vendas do Chile subiram menos da metade, 110%. As exportações de vinhos na Argentina crescem ao ritmo de 25% a 30% ao ano e também aumentam para a China e o México. Os maiores importadores de vinhos argentinos são os Estados Unidos, o Reino Unido e o Brasil, respectivamente.
Do que vai para o Brasil, a estimativa dos produtores é a de que 60% são de vinhos de preço baixo ou médio. Abrir mercado ao consumo de paladar mais refinado ainda é um desafio.
Segundo dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho, que tem sede na França, o brasileiro ainda bebe pouco da bebida: são cerca de dois litros per capita por ano, contra cerca de 50 litros/ habitante de cerveja, por exemplo. Na Argentina, são consumidos 32 litros de vinho anuais per capita. Luxemburgo é onde as pessoas mais apreciam a bebida: 55 litros/habitante ao ano.
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