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14/09/2006
-
13h17
da Folha Online, no Rio
A Petrobras reagiu à decisão do governo boliviano de regulamentar a nacionalização do refino de petróleo no país na última terça-feira.
A estatal brasileira é responsável por quase 100% do refino no país andino, com duas refinarias que têm capacidade total de 40 mil de barris por dia.
Segundo a Petrobras, com a medida, os bolivianos passam a definir as margens de lucro sobre o refino e retiram a capacidade de gerência da estatal sobre as refinarias.
'Diante desta decisão do governo boliviano, a Petrobras manifesta seu desacordo com a medida, desde o ponto de vista legal, operacional e financeiro, já que a decisão inviabiliza totalmente os negócios de refino da companhia no país', diz em nota.
O Ministério das Minas e Energia decidiu cancelar viagem que o ministro Silas Rondeau e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, fariam à Bolívia a partir de hoje.
A Petrobras afirma que em maio a Superintendência de Hidrocarbonetos estabeleceu as margens de refino, cujo 'valor é insuficiente para cobrir os custos da empresa', mas que os resultados negativos têm sido compensados pela conjuntura favorável dos preços internacionais dos produtos exportados.
Ela rebate ainda acusações de que tenha se valido de 'benefícios extraordinários'.
'A apropriação dos fluxos de caixa da companhia por parte da YPFB põe em risco a manutenção dos financiamentos já contratados pela empresa e, em conseqüência, a manutenção normal de suas atividades. Neste sentido, a Petrobras está avaliando possíveis medidas a adotar em virtude desta determinação unilateral do Ministério de Hidrocarbonetos e Energia'.
Segundo a assessoria, a estatal estuda uma saída amigável em princípio. A decisão do governo boliviano não altera o fornecimento de gás natural para o Brasil.
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A Petrobras reagiu à decisão do governo boliviano de regulamentar a nacionalização do refino de petróleo no país na última terça-feira.
A estatal brasileira é responsável por quase 100% do refino no país andino, com duas refinarias que têm capacidade total de 40 mil de barris por dia.
Segundo a Petrobras, com a medida, os bolivianos passam a definir as margens de lucro sobre o refino e retiram a capacidade de gerência da estatal sobre as refinarias.
'Diante desta decisão do governo boliviano, a Petrobras manifesta seu desacordo com a medida, desde o ponto de vista legal, operacional e financeiro, já que a decisão inviabiliza totalmente os negócios de refino da companhia no país', diz em nota.
O Ministério das Minas e Energia decidiu cancelar viagem que o ministro Silas Rondeau e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, fariam à Bolívia a partir de hoje.
A Petrobras afirma que em maio a Superintendência de Hidrocarbonetos estabeleceu as margens de refino, cujo 'valor é insuficiente para cobrir os custos da empresa', mas que os resultados negativos têm sido compensados pela conjuntura favorável dos preços internacionais dos produtos exportados.
Ela rebate ainda acusações de que tenha se valido de 'benefícios extraordinários'.
'A apropriação dos fluxos de caixa da companhia por parte da YPFB põe em risco a manutenção dos financiamentos já contratados pela empresa e, em conseqüência, a manutenção normal de suas atividades. Neste sentido, a Petrobras está avaliando possíveis medidas a adotar em virtude desta determinação unilateral do Ministério de Hidrocarbonetos e Energia'.
Segundo a assessoria, a estatal estuda uma saída amigável em princípio. A decisão do governo boliviano não altera o fornecimento de gás natural para o Brasil.
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