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14/09/2006
-
19h12
KAREN CAMACHO
da Folha Online
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijóo, disse que não "nenhuma possibilidade" de a Volkswagen ter de demitir funcionários por falta de adesão ao PDV (plano de demissão voluntária), que será aberto no dia 25.
"Tem muita gente querendo sair. Eu sei. Podem me cobrar depois. Não conto com a possibilidade de a fábrica não receber adesões suficientes ao PDV", disse Feijóo.
A primeira "cota" de PDV poderá ter 1.300 adesões, com possibilidade de incorporar mais 200, que seriam debitado da fase final de reestruturação. Os trabalhadores, no entanto, terão de ser divididos entre os setores e áreas.
Quem aderir ao PDV até 21 de novembro recebe benefício de 1,4 salário por ano trabalhado. A partir desta data até o final de janeiro, o benefício cai para 1 salário por ano trabalhado. No caso de o número de 1.300 adesões não ser atingido na primeira fase, a fábrica vai demitir a diferença e pagar benefício de 0,6 salário por ano trabalhado.
"Na verdade, os trabalhadores que estavam descontentes hoje [na assembléia], estavam reclamando do cronograma do PDV, porque as fases têm benefícios diferentes, e não reclamavam do PDV em si", disse Feijóo.
Alguns trabalhadores se queixavam de o benefício do PDV ser reduzido com o tempo até atingir 0,3 salário por ano trabalhado. "O melhor acordo seria nenhuma demissão, com ou sem incentivo, mas dentro das possibilidades foi o melhor que conseguimos.
Trauma e desgaste
O presidente do sindicato admitiu que a negociação foi difícil e que a relação com parte dos trabalhadores terminou desgastada. "Estamos evitando o fechamento da fábrica, mas com muito trauma", disse.
Feijóo disse que a irritação dos trabalhadores na assembléia desta tarde foi "resultado das negociações e da tensão acumulada desde maio", quando a fábrica anunciou o plano de reestruturação.
"Algumas pessoas não concordam com o acordo e, na assembléia, manifestaram seu descontentamento. Mas, como minha obrigação, tenho de fazer valer a decisão e vontade da maioria", disse.
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"Tem muita gente querendo sair. Eu sei. Podem me cobrar depois. Não conto com a possibilidade de a fábrica não receber adesões suficientes ao PDV", disse Feijóo.
A primeira "cota" de PDV poderá ter 1.300 adesões, com possibilidade de incorporar mais 200, que seriam debitado da fase final de reestruturação. Os trabalhadores, no entanto, terão de ser divididos entre os setores e áreas.
Quem aderir ao PDV até 21 de novembro recebe benefício de 1,4 salário por ano trabalhado. A partir desta data até o final de janeiro, o benefício cai para 1 salário por ano trabalhado. No caso de o número de 1.300 adesões não ser atingido na primeira fase, a fábrica vai demitir a diferença e pagar benefício de 0,6 salário por ano trabalhado.
"Na verdade, os trabalhadores que estavam descontentes hoje [na assembléia], estavam reclamando do cronograma do PDV, porque as fases têm benefícios diferentes, e não reclamavam do PDV em si", disse Feijóo.
Alguns trabalhadores se queixavam de o benefício do PDV ser reduzido com o tempo até atingir 0,3 salário por ano trabalhado. "O melhor acordo seria nenhuma demissão, com ou sem incentivo, mas dentro das possibilidades foi o melhor que conseguimos.
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