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15/09/2006
-
15h38
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Bolívia, Evo Morales, confirmou hoje ao chanceler brasileiro, Celso Amorim, em Havana (Cuba), que a resolução que determinou o confisco das receitas das refinarias da Petrobras na Bolívia foi congelada.
Segundo a assessoria de Amorim, o encontro 'rápido e cordial' com Morales ocorreu durante a reunião plenária da 14ª Cúpula dos Países Não-Alinhados, quando os delegados da cúpula estavam chegando para a reunião.
Mais cedo, o ministro havia defendido 'mais previsibilidade' nas relações da Bolívia com o Brasil, e o entendimento entre as partes por meio da negociação racional.
Na última terça-feira, uma resolução ministerial boliviana transformou a estatal brasileira em prestadora de serviços nas suas próprias refinarias, e transferiu o controle do fluxo de caixa da empresa à estatal boliviana YPFB.
Ontem à noite, diante da reação negativa do governo brasileiro e da Petrobras diante da medida, o vice-presidente boliviano, Álvaro Garcia Linera, informou que a resolução seria suspensa por tempo indeterminado a fim de restabelecer o clima de negociação.
Com Agência Brasil
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Presidente da Bolívia confirma a Amorim que confisco está suspenso
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, confirmou hoje ao chanceler brasileiro, Celso Amorim, em Havana (Cuba), que a resolução que determinou o confisco das receitas das refinarias da Petrobras na Bolívia foi congelada.
Segundo a assessoria de Amorim, o encontro 'rápido e cordial' com Morales ocorreu durante a reunião plenária da 14ª Cúpula dos Países Não-Alinhados, quando os delegados da cúpula estavam chegando para a reunião.
Mais cedo, o ministro havia defendido 'mais previsibilidade' nas relações da Bolívia com o Brasil, e o entendimento entre as partes por meio da negociação racional.
Na última terça-feira, uma resolução ministerial boliviana transformou a estatal brasileira em prestadora de serviços nas suas próprias refinarias, e transferiu o controle do fluxo de caixa da empresa à estatal boliviana YPFB.
Ontem à noite, diante da reação negativa do governo brasileiro e da Petrobras diante da medida, o vice-presidente boliviano, Álvaro Garcia Linera, informou que a resolução seria suspensa por tempo indeterminado a fim de restabelecer o clima de negociação.
Com Agência Brasil
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