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21/09/2006
-
09h57
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas do país passou de 10,7% em julho para 10,6% em agosto, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se do sexto mês sem variação significativa na taxa na comparação com o mês anterior.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador da pesquisa, a taxa de desemprego se mantém em um patamar elevado, já que a expectativa do instituto era de que ela fosse de menos de dois dígitos na média do ano. A taxa média de desocupados de janeiro a agosto está em 10,3%, pouco superior à taxa média de 2005 no período, quando era 10,1%.
Na comparação com agosto do ano passado, o desemprego registrou uma alta de 1,2 ponto percentual. O contingente total de desempregados atingiu 2,4 milhões.
O coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo, traçou pela primeira vez um perfil dos desempregados no país. A maior parte é formada por mulheres e jovens que já trabalharam antes.
Segundo o IBGE, 46,4% dos desocupados no país têm 11 anos ou mais de estudo, o que significa na prática, o ensino médio completo.
A faixa etária entre 25 a 49 anos é a que concentra a maior parte dos trabalhadores sem emprego: 46,5%.
A pesquisa revela ainda que a maior parte dos desempregados não é a principal fonte de sustento da casa.
Segundo Azeredo, a explicação para a taxa não ceder se deve ao fato de que em agosto houve mais pessoas se lançando no mercado de trabalho, mas um número insuficiente de vagas disponíveis. O crescimento expressivo da ocupação --1,1%, o maior desde maio de 2005-- não foi suficiente para absorver toda essa população à procura de emprego.
Cimar aponta a melhora das condições de trabalho, como aumento do rendimento e do emprego formal, como fatores que estimularam a buscar emprego. 'O bom cenário econômico tornou o mercado atrativo, estimulando as pessoas a procurar trabalho', disse ele.
O emprego com carteira de trabalho assinada subiu 5,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
O rendimento médio real do trabalhador teve recuperação em todas as regiões, tanto na comparação com o mês anterior como na anual. O rendimento médio em agosto foi de R$ 1.036,20, um aumento de 0,7% na comparação com o mês anterior. Em relação a agosto de 2005, o aumento foi de 3,5%.
Em agosto, o setor de Outros Serviços, que abrange partidos políticos, hospedagem, turismo, serviços sociais, teve o maior crescimento percentual entre as atividades na comparação com o mês anterior: 2,5%.
Segundo Cimar, este é um indício de que as eleições também possam estar estimulando a maior procura por emprego.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE
Desemprego recua e renda avança em agosto no país, diz IBGE
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da Folha Online, no Rio
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas do país passou de 10,7% em julho para 10,6% em agosto, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se do sexto mês sem variação significativa na taxa na comparação com o mês anterior.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador da pesquisa, a taxa de desemprego se mantém em um patamar elevado, já que a expectativa do instituto era de que ela fosse de menos de dois dígitos na média do ano. A taxa média de desocupados de janeiro a agosto está em 10,3%, pouco superior à taxa média de 2005 no período, quando era 10,1%.
Na comparação com agosto do ano passado, o desemprego registrou uma alta de 1,2 ponto percentual. O contingente total de desempregados atingiu 2,4 milhões.
O coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo, traçou pela primeira vez um perfil dos desempregados no país. A maior parte é formada por mulheres e jovens que já trabalharam antes.
Segundo o IBGE, 46,4% dos desocupados no país têm 11 anos ou mais de estudo, o que significa na prática, o ensino médio completo.
A faixa etária entre 25 a 49 anos é a que concentra a maior parte dos trabalhadores sem emprego: 46,5%.
A pesquisa revela ainda que a maior parte dos desempregados não é a principal fonte de sustento da casa.
Segundo Azeredo, a explicação para a taxa não ceder se deve ao fato de que em agosto houve mais pessoas se lançando no mercado de trabalho, mas um número insuficiente de vagas disponíveis. O crescimento expressivo da ocupação --1,1%, o maior desde maio de 2005-- não foi suficiente para absorver toda essa população à procura de emprego.
Cimar aponta a melhora das condições de trabalho, como aumento do rendimento e do emprego formal, como fatores que estimularam a buscar emprego. 'O bom cenário econômico tornou o mercado atrativo, estimulando as pessoas a procurar trabalho', disse ele.
O emprego com carteira de trabalho assinada subiu 5,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
O rendimento médio real do trabalhador teve recuperação em todas as regiões, tanto na comparação com o mês anterior como na anual. O rendimento médio em agosto foi de R$ 1.036,20, um aumento de 0,7% na comparação com o mês anterior. Em relação a agosto de 2005, o aumento foi de 3,5%.
Em agosto, o setor de Outros Serviços, que abrange partidos políticos, hospedagem, turismo, serviços sociais, teve o maior crescimento percentual entre as atividades na comparação com o mês anterior: 2,5%.
Segundo Cimar, este é um indício de que as eleições também possam estar estimulando a maior procura por emprego.
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