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02/10/2006 - 11h56

Gastos em construção nos EUA sobem 0,3% em agosto

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da Folha Online

Os gastos em projetos de construção tiveram uma alta de 0,3% nos EUA em agosto, com o resultado positivo no setor não-residencial ofuscado as perdas no setor residencial, informou nesta segunda-feira o Departamento do Comércio.

Segundo o departamento, os gastos atingiram em agosto a taxa anualizada de US$ 1,20 trilhão, melhor resultado em cinco meses. Em julho, os gastos no setor tiveram queda de 1%.

No setor não residencial os gastos cresceram 3,4%, atingindo a taxa anualizada de US$ 312 bilhões. Foi o maior crescimento mensal desde o observado em setembro do ano passado, quando a alta foi de 4,1%. Os destaques foram os gastos em projetos de edifícios de escritórios, hotéis e a categoria que inclui shopping centers.

Já o setor residencial teve queda de 1,5% (pouco menor que o de julho, de 2,1%, e quinto seguido de queda) e atingiu a taxa anualizada de US$ 617 bilhões.

Os gastos em projetos do governo tiveram alta de 1,1% e chegaram a uma taxa anualizada de US$ 271,6 bilhões, com destaque para o crescimento de 1,4% nos gastos com projetos dos governos municipais e estaduais do país. Os gastos federais, por sua vez, caíram 4,3%.

Altos e baixos

O setor residencial do mercado imobiliário americano vem apresentando sinais de perda de fôlego nos últimos meses. Na semana passada, o departamento mostrou que as vendas de casas novas no país subiram 4,1% em agosto, maior desde março.

O dado, no entanto, contrasta com a queda de 0,5% em agosto nas vendas de casas usadas no país.

Entre 2001 e 2005, o mercado imobiliário registrou níveis recorde de vendas, favorecido por baixas taxas de hipoteca. O quadro passou a apresentar reversão, no entanto, quando as altas de juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano) começaram a afetar as hipotecas e reduzir o ritmo da economia.

Alguns economistas chegaram inclusive a ver nos sinais de queda acentuada no setor uma indicação de que a economia americana poderia entrar em recessão.

O Fed elevou sua taxa de juros 17 vezes consecutivas entre junho de 2004 e junho deste ano. A taxa atual é de 5,25%.

Com agências internacionais

Especial
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