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16/10/2006
-
16h29
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
As reservas internacionais do Banco Central bateram um recorde histórico na última sexta-feira, quando chegaram a US$ 74,954 bilhões. Esse valor supera o recorde anterior, que é de abril de 1998 (US$ 74,66 bilhões).
O aumento das reservas é conseqüência da estratégia adotada pelo BC desde o ano passado de compra de dólares no mercado à vista. Nos primeiros oito meses do ano, foram comprados US$ 23,4 bilhões em moeda estrangeira. O efeito dessas compras é evitar a valorização do real frente ao dólar, já que há uma oferta muito grande de moeda estrangeira no país.
Em dezembro do ano passado, as reservas estavam em US$ 53,8 bilhões.
O nível de reserva atual está no mesmo patamar de abril de 1998. Após esse período, o Brasil, junto com outros países emergentes, sofreu com a fuga de capitais causada pela crise da Rússia --que declarou moratória naquele ano. Com o regime de câmbio fixo, o governo precisou se desfazer de parte das reservas (cerca de US$ 50 bilhões) para manter a cotação do dólar. Isso durou até janeiro de 1999, quando passou a vigorar o regime de câmbio flutuante.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre reservas internacionais
Reservas internacionais do BC batem novo recorde histórico
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da Folha Online, em Brasília
As reservas internacionais do Banco Central bateram um recorde histórico na última sexta-feira, quando chegaram a US$ 74,954 bilhões. Esse valor supera o recorde anterior, que é de abril de 1998 (US$ 74,66 bilhões).
O aumento das reservas é conseqüência da estratégia adotada pelo BC desde o ano passado de compra de dólares no mercado à vista. Nos primeiros oito meses do ano, foram comprados US$ 23,4 bilhões em moeda estrangeira. O efeito dessas compras é evitar a valorização do real frente ao dólar, já que há uma oferta muito grande de moeda estrangeira no país.
Em dezembro do ano passado, as reservas estavam em US$ 53,8 bilhões.
O nível de reserva atual está no mesmo patamar de abril de 1998. Após esse período, o Brasil, junto com outros países emergentes, sofreu com a fuga de capitais causada pela crise da Rússia --que declarou moratória naquele ano. Com o regime de câmbio fixo, o governo precisou se desfazer de parte das reservas (cerca de US$ 50 bilhões) para manter a cotação do dólar. Isso durou até janeiro de 1999, quando passou a vigorar o regime de câmbio flutuante.
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