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24/10/2006
-
15h18
da Folha Online
O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) defendeu hoje que as negociações entre a Petrobras a Bolívia não fiquem "escravas" de prazos fixados pelo decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos.
O decreto prevê que as empresas petrolíferas que atuam no país assinem novos contratos até o próximo sábado ou deixem de atuar no país vizinho.
"O Brasil não está pedindo a prorrogação do prazo. O que o Brasil está dizendo é que o importante é ter um boa negociação e que não devemos ficar escravos de um prazo", afirmou Amorim.
A declaração situa-se um tom abaixo da feita ontem pelo coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, que afirmou que, se não houver acordo, a estatal sairá do país vizinho. 'Se nós chegarmos a um acordo, ótimo, estabeleceremos um novo contrato, faremos migrar o contrato atual para outro. Se não houver, a Petrobras se retirará da Bolívia, muito simples'.
O prazo dado para a assinatura dos contratos é bastante inconveniente para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já que vence um dia antes do segundo turno da eleição.
O adversário de Lula, Geraldo Alckmin (PSDB), tem criticado o presidente sobre a posição brasileira adotada com a Bolívia. Segundo o tucano, o governo não teria defendido os interesses brasileiros com a firmeza necessária.
Amorim disse hoje que o Brasil se opõe a "decisões unilaterais" e que os países vizinhos devem entender a importância de "manter a cooperação".
Ele disse ainda que o Brasil é contra "represálias" e "ameaças", mas admitiu que a Petrobras "tomará as medidas legais" caso seja prejudicada no país vizinho.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a nacionalização na Bolívia
Itamaraty não quer prazos para negociar gás com Bolívia
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O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) defendeu hoje que as negociações entre a Petrobras a Bolívia não fiquem "escravas" de prazos fixados pelo decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos.
O decreto prevê que as empresas petrolíferas que atuam no país assinem novos contratos até o próximo sábado ou deixem de atuar no país vizinho.
"O Brasil não está pedindo a prorrogação do prazo. O que o Brasil está dizendo é que o importante é ter um boa negociação e que não devemos ficar escravos de um prazo", afirmou Amorim.
A declaração situa-se um tom abaixo da feita ontem pelo coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, que afirmou que, se não houver acordo, a estatal sairá do país vizinho. 'Se nós chegarmos a um acordo, ótimo, estabeleceremos um novo contrato, faremos migrar o contrato atual para outro. Se não houver, a Petrobras se retirará da Bolívia, muito simples'.
O prazo dado para a assinatura dos contratos é bastante inconveniente para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já que vence um dia antes do segundo turno da eleição.
O adversário de Lula, Geraldo Alckmin (PSDB), tem criticado o presidente sobre a posição brasileira adotada com a Bolívia. Segundo o tucano, o governo não teria defendido os interesses brasileiros com a firmeza necessária.
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