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27/10/2006 - 09h28

Para Anac, passagem "grátis" da Varig é legítima

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da Folha de S.Paulo, em SP e no Rio

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou ontem que avalia que a Varig pode realizar a ação de marketing na qual convida passageiros que possuem bilhetes emitidos por aéreas concorrentes a voar de graça.

A TAM fez reclamação formal à Anac e à Infraero (estatal que administra os principais aeroportos) sobre a ação, realizada pela Varig nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio. Segundo a empresa, houve queixa dos passageiros em relação à abordagem da Varig.

Rogério Cassimiro/FI
Modelos contratadas pela Varig oferecem viagens gratuitas em Congonhas

A Anac afirmou que a aérea limita a promoção, que começou na última segunda e vai até hoje, a quatro assentos em cinco vôos por dia até às 10h e após as 15h30. A avaliação da agência é que a ação da Varig é semelhante a promoções de outras companhias realizadas anteriormente, como a que o passageiro da Gol pagava só R$ 1 para realizar um dos trechos do vôo. A Infraero afirmou que cabe apenas à Anac se pronunciar sobre o caso.

A Varig afirma que o objetivo da ação é convidar o passageiro a conhecer o seu novo serviço de bordo e a regularidade e pontualidade da aérea. O passageiro não necessariamente é abordado após o check-in, conforme a companhia aérea.

'O convite é feito aos passageiros nos saguões do aeroporto. Eventualmente, isto pode ter ocorrido ou o passageiro já pode ter feito o check-in quando abordado, mas não é a regra. Inclusive, nenhuma companhia é prejudicada, pois a Varig não faz o convite a quem não tem passagem', diz texto enviado pela companhia.

Ainda segundo a Varig, 'não se trata de troca de bilhete'. 'O cliente não perde o bilhete comprado e ainda poderá utilizá-lo, de acordo com as regras de cada aérea.

Milhagem

A aérea prorrogou por mais um ano a validade para utilização das milhas do Programa Smiles. A promoção é válida para as milhas acumuladas de 2003, 2004, 2005 a 30 de setembro deste ano.

Passivo trabalhista

A Varig e as outras empresas que adquiriram seu patrimônio são obrigadas a pagar os trabalhadores que têm estabilidade. A decisão foi tomada ontem pelo juiz Mucio Nascimento Borges, da 33ª Vara do Trabalho do Rio, e deve beneficiar 800 trabalhadores. Segundo a Justiça, eles continuam no quadro da aérea, mas não têm recebido ordem de serviço, nem remuneração. Em caso de descumprimento, a multa diária é de R$ 2.000.

Com a Reuters

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