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28/10/2006 - 17h27

Petrobras quer mais prazo; Bolívia diz não ser "fantoche"

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da Folha Online

A Petrobras pediu ao governo boliviano um prazo adicional de 20 dias parar negociar novos contratos de exploração de gás no país vizinho, segundo a estatal Agência Boliviana de Informação.

O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, disse, entretanto, que o governo boliviano não é "fantoche" e não renuncia ao controle de seus recursos naturais.

"Tomara que a Petrobras entenda, tomara que os executivos da Petrobras compreendam que já não estão no reino das anomalias, que já não estão negociando com governos fantoches, que não estão frente a governos que renunciaram ao exercício de seus recursos naturais", afirmou Quintana.

Segundo o decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos assinado no dia 1º de maio pelo presidente Evo Morales (Bolívia), os novos contratos deveriam ser assinados até hoje com as dez empresas petrolíferas instaladas no país. Até o momento, entretanto, só a francesa Total e a americana Vintage já chegaram a um acordo.

Executivos da Petrobras estão reunidos com autoridades do Ministério dos Hidrocarbonetos e da estatal de energia YPFB em La Paz para tentar chegar a um acordo até a meia-noite.

Segundo a Agência Boliviana de Informação, a Petrobras quer mais prazo devido ao segundo turno das eleições no Brasil, que acontece amanhã.

O presidente Evo Morales reconheceu que a negociação com a Bolívia é "complexa" e "difícil", mas "não impossível", e pediu compreensão à empresa brasileira.

Ontem, durante a assinatura dos contratos com a Total e a Vintage, Morales afirmou que as demais empresas tinham "algumas horas, alguns dias para cumprir com as nossas normas".

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