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14/11/2006
-
12h17
da Folha Online
Os preços no varejo do município de São Paulo subiram 0,25% de setembro para outubro. Essa é a quarta alta consecutiva e o maior índice apurado no ano, segundo dados da Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).
Apesar do quarto avanço seguido, o IPV (Índice de Preços no Varejo) ainda acumula no ano queda de 0,39% na capital paulista.
Segundo a Fecomercio, no mês passado, o maior aumento ocorreu no grupo Açougues, de 7,96%, refletindo a recuperação da demanda por carne bovina e de frango, após as crises da gripe aviária e febre aftosa. Isoladamente, aves apresentou alta de 13,59% e carnes bovinas, de 7,32%.
De acordo com o presidente da Fecomercio, Abram Szajman, a expectativa para os próximos meses ainda é de um ligeiro aumento no índice.
"O décimo terceiro salário, que promove o aumento na renda dos consumidores, aliado ao aumento dos preços do transporte público tendem a pressionar ainda mais os preços de alguns produtos", disse Szajman.
Outros destaques
O grupo Supermercados apontou elevação de 0,83% em outubro na comparação com o mês anterior. Formado principalmente por produtos alimentícios, o setor teve seus preços pressionados pelo aumento das aves (+17,06%), carnes bovinas (+5,03%), cereais (+3,29%) e ovos (+2,46%).
O grupo Eletroeletrônicos, que desde fevereiro não apresenta resultados positivos, registrou em outubro retração de 0,84%. Como os insumos deste tipo de produto são importados, a desvalorização da moeda norte-americana em relação ao real contribui para que ocorra uma redução nos preços. O setor acumula no ano queda de 13,30%, a maior dentre todos os grupos pesquisados.
No mês, entretanto, a maior retração de preços foi verificada em Combustíveis e Lubrificantes, de 0,91%, em razão do aumento nos estoques do álcool, resultado da boa safra da cana-de-açúcar.
Metodologia
O IPV (Índice de Preços no Varejo) é apurado mensalmente pela Fecomercio desde 1992. Os dados são coletados junto a cerca de 2.000 estabelecimentos comerciais no município de São Paulo, contemplando 21 segmentos varejistas e 450 subitens pesquisados.
A pesquisa conta com uma amostra mensal de aproximadamente 105 mil tomadas de preços.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Fecomercio
Preços no varejo de SP sobem pelo 4º mês e atingem maior alta do ano
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Os preços no varejo do município de São Paulo subiram 0,25% de setembro para outubro. Essa é a quarta alta consecutiva e o maior índice apurado no ano, segundo dados da Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).
Apesar do quarto avanço seguido, o IPV (Índice de Preços no Varejo) ainda acumula no ano queda de 0,39% na capital paulista.
Segundo a Fecomercio, no mês passado, o maior aumento ocorreu no grupo Açougues, de 7,96%, refletindo a recuperação da demanda por carne bovina e de frango, após as crises da gripe aviária e febre aftosa. Isoladamente, aves apresentou alta de 13,59% e carnes bovinas, de 7,32%.
De acordo com o presidente da Fecomercio, Abram Szajman, a expectativa para os próximos meses ainda é de um ligeiro aumento no índice.
"O décimo terceiro salário, que promove o aumento na renda dos consumidores, aliado ao aumento dos preços do transporte público tendem a pressionar ainda mais os preços de alguns produtos", disse Szajman.
Outros destaques
O grupo Supermercados apontou elevação de 0,83% em outubro na comparação com o mês anterior. Formado principalmente por produtos alimentícios, o setor teve seus preços pressionados pelo aumento das aves (+17,06%), carnes bovinas (+5,03%), cereais (+3,29%) e ovos (+2,46%).
O grupo Eletroeletrônicos, que desde fevereiro não apresenta resultados positivos, registrou em outubro retração de 0,84%. Como os insumos deste tipo de produto são importados, a desvalorização da moeda norte-americana em relação ao real contribui para que ocorra uma redução nos preços. O setor acumula no ano queda de 13,30%, a maior dentre todos os grupos pesquisados.
No mês, entretanto, a maior retração de preços foi verificada em Combustíveis e Lubrificantes, de 0,91%, em razão do aumento nos estoques do álcool, resultado da boa safra da cana-de-açúcar.
Metodologia
O IPV (Índice de Preços no Varejo) é apurado mensalmente pela Fecomercio desde 1992. Os dados são coletados junto a cerca de 2.000 estabelecimentos comerciais no município de São Paulo, contemplando 21 segmentos varejistas e 450 subitens pesquisados.
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