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16/11/2006
-
13h38
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
Apesar de se recuperar e crescer 6,4%, São Paulo foi o Estado que mais perdeu participação no PIB do país entre todos as unidades da federação em 2004, segundo resultado das Contas Regionais elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado nesta quinta-feira.
A participação do Estado mais rico do país caiu de 31,8% em 2003 para 30,9% em 2004 e atingiu o menor patamar desde o início da série histórica em 1985.
À época, o Estado correspondia a 36,1% do produto. Em 90, atingiu o pico com 37% do PIB. Já em 95, apresentou declínio para 35,5%.
Segundo o Coordenador de Contas Regionais, Frederico Cunha, a agropecuária foi o principal fator a contribuir para o decréscimo de participação. A cana-de-açúcar e a laranja, que correspondem a 60% do setor agrícola paulista, amargaram queda nos preços. No caso da cana a redução foi de 22%. Para a laranja a baixa foi de 4%.
"São Paulo tem uma agropecuária saturada. Além do processo de dispersão das indústrias, com agências incentivando a expansão em outras regiões e guerra fiscal", afirmou. "A indústria cresceu em volume, mas não em valor."
O desempenho da agricultura paulista não fez frente à vigorosa expansão da indústria, que subiu 10,8% em 2004, impulsionada pelo aumento de 29% no setor automotivo, 45% dos equipamentos de comunicação e 21% nas máquinas e equipamentos.
Além disso, a participação da atividade financeira de São Paulo registrou uma queda no total do Brasil de 50% em 2003 para 48% em 2004, em um movimento de acomodação após a alta da taxa básica de juros (Selic) em 2003.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre PIB regional
Estado de SP é o que mais perde participação no PIB, diz IBGE
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
Apesar de se recuperar e crescer 6,4%, São Paulo foi o Estado que mais perdeu participação no PIB do país entre todos as unidades da federação em 2004, segundo resultado das Contas Regionais elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado nesta quinta-feira.
A participação do Estado mais rico do país caiu de 31,8% em 2003 para 30,9% em 2004 e atingiu o menor patamar desde o início da série histórica em 1985.
À época, o Estado correspondia a 36,1% do produto. Em 90, atingiu o pico com 37% do PIB. Já em 95, apresentou declínio para 35,5%.
Segundo o Coordenador de Contas Regionais, Frederico Cunha, a agropecuária foi o principal fator a contribuir para o decréscimo de participação. A cana-de-açúcar e a laranja, que correspondem a 60% do setor agrícola paulista, amargaram queda nos preços. No caso da cana a redução foi de 22%. Para a laranja a baixa foi de 4%.
"São Paulo tem uma agropecuária saturada. Além do processo de dispersão das indústrias, com agências incentivando a expansão em outras regiões e guerra fiscal", afirmou. "A indústria cresceu em volume, mas não em valor."
O desempenho da agricultura paulista não fez frente à vigorosa expansão da indústria, que subiu 10,8% em 2004, impulsionada pelo aumento de 29% no setor automotivo, 45% dos equipamentos de comunicação e 21% nas máquinas e equipamentos.
Além disso, a participação da atividade financeira de São Paulo registrou uma queda no total do Brasil de 50% em 2003 para 48% em 2004, em um movimento de acomodação após a alta da taxa básica de juros (Selic) em 2003.
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