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16/11/2006
-
15h34
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
A economia brasileira deu prosseguimento ao movimento de desconcentração espacial em 2004, revela pesquisa das Contas Regionais, elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A região Sudeste reduziu sua participação 55,2% em 2003 para 54,9% em 2004. Em 1985, no início da série histórica, a participação do Sudeste atingia 60,2% do produto.
As regiões Sul e Centro-Oeste, que foram afetadas por problemas climáticos em 2004, também não avançaram em suas participações. A Região Sul, por exemplo, apresentou um decréscimo de 18,6% em 2003 para 18,2% em 2004. Já a região Centro-Oeste manteve em 2004 o mesmo patamar de 7,5%.
Somente as regiões Norte e Nordeste ganharam participação no PIB do país entre 2003 e 2004. O Norte subiu de 5% para 5,3% e o Nordeste, de 13,8% para 14,1%.
Segundo Frederico Cunha, gerente de Projetos das Contas Regionais, o processo de dispersão se deve, em parte, à influência de projetos regionais.
'Grandes projetos no Norte e no Nordeste, como a Suframa [Superintendência da Zona Franca de Manaus], a Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), que incentivaram o desenvolvimento, além de incentivos fiscais e da própria guerra fiscal', afirmou.
Cunha afirmou que os desempenhos das regiões Sul e Centro-Oeste são pontuais e não significam uma tendência. "Nos Estados do Centro-Oeste o avanço da fronteira agrícola atrai a indústria ligada à agropecuária."
Já São Paulo que costuma acompanhar o desempenho da indústria no país nos períodos de expansão e de baixo dinamismo em 2004 'puxou' o desempenho do Sudeste.
A agropecuária foi o principal fator a contribuir para o decréscimo de participação do Estado. A cana-de-açúcar e a laranja, que correspondem a 60% do setor agrícola paulista, amargaram queda nos preços. No caso da cana a redução foi de 22%. Para a laranja a baixa foi de 4%.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre PIB regional
Economia brasileira mantém dispersão em 2004, diz IBGE
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da Folha Online, no Rio
A economia brasileira deu prosseguimento ao movimento de desconcentração espacial em 2004, revela pesquisa das Contas Regionais, elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A região Sudeste reduziu sua participação 55,2% em 2003 para 54,9% em 2004. Em 1985, no início da série histórica, a participação do Sudeste atingia 60,2% do produto.
As regiões Sul e Centro-Oeste, que foram afetadas por problemas climáticos em 2004, também não avançaram em suas participações. A Região Sul, por exemplo, apresentou um decréscimo de 18,6% em 2003 para 18,2% em 2004. Já a região Centro-Oeste manteve em 2004 o mesmo patamar de 7,5%.
Somente as regiões Norte e Nordeste ganharam participação no PIB do país entre 2003 e 2004. O Norte subiu de 5% para 5,3% e o Nordeste, de 13,8% para 14,1%.
Segundo Frederico Cunha, gerente de Projetos das Contas Regionais, o processo de dispersão se deve, em parte, à influência de projetos regionais.
'Grandes projetos no Norte e no Nordeste, como a Suframa [Superintendência da Zona Franca de Manaus], a Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), que incentivaram o desenvolvimento, além de incentivos fiscais e da própria guerra fiscal', afirmou.
Cunha afirmou que os desempenhos das regiões Sul e Centro-Oeste são pontuais e não significam uma tendência. "Nos Estados do Centro-Oeste o avanço da fronteira agrícola atrai a indústria ligada à agropecuária."
Já São Paulo que costuma acompanhar o desempenho da indústria no país nos períodos de expansão e de baixo dinamismo em 2004 'puxou' o desempenho do Sudeste.
A agropecuária foi o principal fator a contribuir para o decréscimo de participação do Estado. A cana-de-açúcar e a laranja, que correspondem a 60% do setor agrícola paulista, amargaram queda nos preços. No caso da cana a redução foi de 22%. Para a laranja a baixa foi de 4%.
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