Publicidade
Publicidade
22/11/2006
-
13h17
KAREN CAMACHO
da Folha Online
As classes D e E, que englobam famílias com rendimento médio de até quatro salários mínimos e representam 39% da população, consumiram 11% mais alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza durante os quatro anos do governo Lula
De acordo com pesquisa divulgada hoje pela LatinPanel, a maior empresa de pesquisa de consumo domiciliar da América Latina, os brasileiros mais pobres ampliaram sua cesta básica de compras de 21 para 27 itens.
Para a diretora comercial da LatinPanel, Margareth Utimura, além de ampliar o número de categorias, houve uma sofisticação da cesta de consumo das pessoas de baixa renda.
Essas classes passaram a consumir, por exemplo, suco em pó, massa instantânea, caldo para tempero, salgadinhos e leite longa vida.
Em reais, os gastos dos brasileiros dessas classes subiram 35% no governo Lula --mas esse crescimento maior deve-se ao aumento dos preços dos produtos.
A LatinPanel acredita que os aumentos de salários e do crédito contribuíram para a ascensão do consumo.
O reajustes reais do salário mínimo e o Bolsa-Família contribuíram para que 2 milhões de famílias deixassem as classes D e E durante o governo Lula e chegassem à classe C.
A LatinPanel alerta, entretanto, que também houve crescimento da inadimplência. O percentual de cheques sem fundos, por exemplo, cresceu de 12% em 2002 para 18,9% neste ano.
A pesquisa mostra ainda que todas as classes sociais estão consumindo mais e incluindo produtos práticos (de fácil preparo) e não-básicos (como condicionador de cabelo, por exemplo) nas compras.
Para Margareth, o consumidor também está experimentando mais marcas desconhecidas. O resultado foi que 48% das marcas líderes perderam participação de mercado durante o primeiro mandato do governo Lula.
Leia mais
Fracassa leilão do Banco do Estado do Rio de Janeiro
Casa Branca prevê crescimento menor do PIB dos EUA
Empresa faz recall das bonecas Polly no Brasil
Fabricante de alumínio Alcoa vai demitir 6.700 empregados
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a LatinPanel
Consumo dos mais pobres cresce 11% no governo Lula, diz pesquisa
Publicidade
da Folha Online
As classes D e E, que englobam famílias com rendimento médio de até quatro salários mínimos e representam 39% da população, consumiram 11% mais alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza durante os quatro anos do governo Lula
De acordo com pesquisa divulgada hoje pela LatinPanel, a maior empresa de pesquisa de consumo domiciliar da América Latina, os brasileiros mais pobres ampliaram sua cesta básica de compras de 21 para 27 itens.
Para a diretora comercial da LatinPanel, Margareth Utimura, além de ampliar o número de categorias, houve uma sofisticação da cesta de consumo das pessoas de baixa renda.
Essas classes passaram a consumir, por exemplo, suco em pó, massa instantânea, caldo para tempero, salgadinhos e leite longa vida.
Em reais, os gastos dos brasileiros dessas classes subiram 35% no governo Lula --mas esse crescimento maior deve-se ao aumento dos preços dos produtos.
A LatinPanel acredita que os aumentos de salários e do crédito contribuíram para a ascensão do consumo.
O reajustes reais do salário mínimo e o Bolsa-Família contribuíram para que 2 milhões de famílias deixassem as classes D e E durante o governo Lula e chegassem à classe C.
A LatinPanel alerta, entretanto, que também houve crescimento da inadimplência. O percentual de cheques sem fundos, por exemplo, cresceu de 12% em 2002 para 18,9% neste ano.
A pesquisa mostra ainda que todas as classes sociais estão consumindo mais e incluindo produtos práticos (de fácil preparo) e não-básicos (como condicionador de cabelo, por exemplo) nas compras.
Para Margareth, o consumidor também está experimentando mais marcas desconhecidas. O resultado foi que 48% das marcas líderes perderam participação de mercado durante o primeiro mandato do governo Lula.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice