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24/11/2006
-
09h52
da Folha Online, no Rio
Os alimentos mantiveram a pressão e a inflação medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15) acelerou para 0,37% em novembro, segundo dados do IBGE.
No mês anterior, o índice tinha apurado uma inflação de 0,29%. No ano, o IPCA-15 acumulou variação de 2,60%, e nos últimos 12 meses, de 2,99%.
Os preços dos produtos alimentícios subiram 1,35% em novembro, ante 0,47% observado em outubro. Em período de entressafra, as carnes ficaram 4,23% mais caras e, junto com o frango, que passou a custar mais 13,03%, somaram 0,14 ponto percentual de contribuição no índice do mês.
Só o grupo Alimentação e Bebidas contribuiu com 0,27 ponto percentual do IPCA-15, ou 73% do índice do mês. Outros itens que pesaram nas despesas foram: tomate (28,01%), batata-inglesa (6,63%), farinha de mandioca (4,66%), carne-seca (3,76%), frutas (3,39%), lingüiça (2,34%) e arroz (3,65%).
Com os aumentos ocorridos nos preços dos alimentos, subiram, também, as refeições consumidas nos restaurantes, que avançaram 0,94%.
Mesmo assim, alguns produtos alimentícios continuaram em queda, como o açúcar cristal (-7,66%) e açúcar refinado (-3,26%), cenoura (-9,83%) e leite pasteurizado (-1,04%).
Além disso, o litro do álcool combustível registrou recuo de 1,36%, assim como o automóvel usado (-2,20%), aparelhos de TV, Som e Informática (-1,01%) e outros produtos.
O maior resultado regional foi registrado em Curitiba (0,97%), onde tanto o litro da gasolina (6,89%) quanto do álcool combustível (8,04%) e o preço dos remédios (0,92%) ficaram mais caros. O menor resultado ficou com Goiânia (0,14%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 12 de outubro a 13 de novembro e comparados com os vigentes de 13 de setembro a 11 de outubro. O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços.
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Alimentos mantêm pressão e inflação pelo IPCA-15 atinge 0,37%
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Os alimentos mantiveram a pressão e a inflação medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15) acelerou para 0,37% em novembro, segundo dados do IBGE.
No mês anterior, o índice tinha apurado uma inflação de 0,29%. No ano, o IPCA-15 acumulou variação de 2,60%, e nos últimos 12 meses, de 2,99%.
Os preços dos produtos alimentícios subiram 1,35% em novembro, ante 0,47% observado em outubro. Em período de entressafra, as carnes ficaram 4,23% mais caras e, junto com o frango, que passou a custar mais 13,03%, somaram 0,14 ponto percentual de contribuição no índice do mês.
Só o grupo Alimentação e Bebidas contribuiu com 0,27 ponto percentual do IPCA-15, ou 73% do índice do mês. Outros itens que pesaram nas despesas foram: tomate (28,01%), batata-inglesa (6,63%), farinha de mandioca (4,66%), carne-seca (3,76%), frutas (3,39%), lingüiça (2,34%) e arroz (3,65%).
Com os aumentos ocorridos nos preços dos alimentos, subiram, também, as refeições consumidas nos restaurantes, que avançaram 0,94%.
Mesmo assim, alguns produtos alimentícios continuaram em queda, como o açúcar cristal (-7,66%) e açúcar refinado (-3,26%), cenoura (-9,83%) e leite pasteurizado (-1,04%).
Além disso, o litro do álcool combustível registrou recuo de 1,36%, assim como o automóvel usado (-2,20%), aparelhos de TV, Som e Informática (-1,01%) e outros produtos.
O maior resultado regional foi registrado em Curitiba (0,97%), onde tanto o litro da gasolina (6,89%) quanto do álcool combustível (8,04%) e o preço dos remédios (0,92%) ficaram mais caros. O menor resultado ficou com Goiânia (0,14%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 12 de outubro a 13 de novembro e comparados com os vigentes de 13 de setembro a 11 de outubro. O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços.
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