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30/11/2006
-
18h24
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Sem um forte crescimento da indústria, o desempenho da economia desse ano não será 'brilhante'. No entanto, para o ministro Guido Mantega (Fazenda), o que importa é que o próximo ano começará com a atividade em aquecimento.
'Esse ano não vai ser brilhante, mas em compensação vamos passar de 2006 para 2007 com a economia em aquecimento', disse.
A economia brasileira registrou uma expansão de 0,5% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre deste ano, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para o ano, o ministro espera que a última previsão dos técnicos da Fazenda, de 3,2%, seja mantida. Anteriormente, ele espera que o PIB (Produto Interno Bruto) tivesse um incremento de ao menos 4% neste ano.
"Foi um pouco decepcionante. Eu esperava um crescimento maior. Infelizmente não houve um crescimento robusto da indústria."
No terceiro trimestre, a indústria cresceu apenas 0,6% em relação ao trimestre anterior.
Como fator positivo, o ministro destacou o crescimento da formação bruta de capital fixo (taxa de investimento), de 2,5%, e a recuperação do setor agrícola (1,1%).
No entanto, para o ministro, o importante é que o último trimestre terá um bom desempenho, principalmente porque a taxa de juros básica, a Selic, está mais 'estimulante para o crescimento'. Ele lembrou que a redução na taxa demora a fazer efeito na economia. Ontem, o Copom (Comitê de Política Monetária) reduziu a taxa para 13,25% ao ano.
"A reação não é imediata. Hoje você tem uma reação de cinco a seis meses atrás, quando a taxa não era estimulante."
IR
O ministro confirmou o acordo fechado com a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional sobre a correção da tabela do Imposto de Renda. O número fechado na negociação foi de 3% de correção para 2007 e o mesmo percentual para 2008.
"Se houver modificação ao que foi acertado, aí o presidente Lula tem a caneta para vetar", disse.
Sobre a conta-salário, ele afirmou que ela entrará em vigor no dia 1º de janeiro e que a regulamentação deverá sair nos próximos dias. A medida foi anunciada em setembro.
Essa modalidade de conta permite que o trabalhador transfira seus vencimentos para a instituição financeira de sua escolha, sem custos.
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da Folha Online, em Brasília
Sem um forte crescimento da indústria, o desempenho da economia desse ano não será 'brilhante'. No entanto, para o ministro Guido Mantega (Fazenda), o que importa é que o próximo ano começará com a atividade em aquecimento.
'Esse ano não vai ser brilhante, mas em compensação vamos passar de 2006 para 2007 com a economia em aquecimento', disse.
A economia brasileira registrou uma expansão de 0,5% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre deste ano, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para o ano, o ministro espera que a última previsão dos técnicos da Fazenda, de 3,2%, seja mantida. Anteriormente, ele espera que o PIB (Produto Interno Bruto) tivesse um incremento de ao menos 4% neste ano.
"Foi um pouco decepcionante. Eu esperava um crescimento maior. Infelizmente não houve um crescimento robusto da indústria."
No terceiro trimestre, a indústria cresceu apenas 0,6% em relação ao trimestre anterior.
Como fator positivo, o ministro destacou o crescimento da formação bruta de capital fixo (taxa de investimento), de 2,5%, e a recuperação do setor agrícola (1,1%).
No entanto, para o ministro, o importante é que o último trimestre terá um bom desempenho, principalmente porque a taxa de juros básica, a Selic, está mais 'estimulante para o crescimento'. Ele lembrou que a redução na taxa demora a fazer efeito na economia. Ontem, o Copom (Comitê de Política Monetária) reduziu a taxa para 13,25% ao ano.
"A reação não é imediata. Hoje você tem uma reação de cinco a seis meses atrás, quando a taxa não era estimulante."
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"Se houver modificação ao que foi acertado, aí o presidente Lula tem a caneta para vetar", disse.
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