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11/12/2006
-
09h32
FABRICIO VIEIRA
da Folha de S.Paulo
Os investidores têm menos de três semanas para aplicar em um plano de previdência privada e aproveitar o benefício de poderem abater os investimentos do IR a ser declarado no próximo ano. Somente quem aplicar em um plano de previdência até o dia 28, quando haverá o último expediente bancário de 2006 ao público, aproveitará a oportunidade.
E, segundo analistas do mercado, as pessoas estão cada vez mais atentas e sensíveis a esse tipo de vantagem.
Pela lei, o investidor pode descontar do IR (Imposto de Renda) seus aportes feitos a um plano de PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) no limite de 12% de sua renda bruta. Se a renda bruta anual do contribuinte for de, por exemplo, R$ 100 mil, ele pode abater até R$ 12 mil referentes a contribuições feitas a um PGBL.
"As pessoas estão atentas a esses detalhes [do benefício]", afirma Marco Antônio Rossi, diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência. "Tanto que em dezembro costuma haver o dobro de vendas de planos de previdência", diz Rossi, que também é vice-presidente da Anapp (Associação Nacional da Previdência Privada).
Os planos de previdência privada permitem que as pessoas acumulem recursos por determinado período. No prazo de vigência do plano, os recursos depositados são reinvestidos com o intuito de crescerem. A função primordial da previdência privada é a de permitir que as pessoas complementem sua aposentadoria, passando a receber uma quantidade extra de recursos, antes economizados, mensalmente.
Por isso os analistas lembram que é importante conhecer bem a instituição financeira em que fará o plano de previdência. Como esse é um investimento de longo prazo, problemas com a instituição em que se fez o plano podem gerar dores de cabeça no futuro.
O mercado de previdência nunca contou com tantos recursos aplicados. Em setembro, último dado disponível, a previdência privada contava com uma carteira de R$ 94,4 bilhões -crescimento de 16% em relação ao fim do ano passado. Há dez anos, esse montante não chegava a R$ 5 bilhões. Os números são da Anapp.
Rossi prevê que o setor alcance os R$ 100 bilhões ainda neste ano. "O mais tardar em janeiro de 2007", diz.
Atualmente dois tipos de plano concentram as atenções dos investidores. Um é o PGBL. O outro é o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), que tem crescido muito nos últimos meses.
O VGBL não permite que o aplicador faça a dedução no IR. Por isso, costuma ser recomendado ao contribuinte que utiliza o formulário simplificado do IR, pelo qual há o desconto padrão de 20%.
Disputa de mercado
Segundo o ranking da Anapp feito a partir do volume de contribuições, o Bradesco Vida e Previdência lidera o mercado, com participação de 37%. Na seqüência aparecem o Itaú Vida e Previdência, com 19%, o Brasilprev, com 12%, e o Unibanco AIG (8%).
Se forem considerados apenas os planos para menores de idade, o Brasilprev está na liderança (48%), seguido por Bradesco Vida e Previdência (18%) e Itaú Vida e Previdência (13%).
Esse segmento, de previdência para menores, tem crescido rapidamente e merecido atenção especial das instituições financeiras, que têm criado e oferecido novos produtos.
Profissionais do setor afirmam que começa a ficar comum até recém-nascidos serem presenteados com um plano de previdência.
Expansão
Levantamento da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento) mostra que os fundos de previdência são a segunda categoria que mais captou recursos no ano, ficando atrás apenas dos fundos multimercados.
A captação líquida (diferença entre o que é aplicado e o que é sacado) anual dos fundos de previdência chegou aos R$ 12,68 bilhões no começo deste mês. Com isso, o patrimônio líquido do segmento alcançou os inéditos R$ 71,16 bilhões. Em janeiro, o patrimônio era de R$ 52,14 bilhões.
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Leia o que já foi publicado sobre previdência privada
Previdência privada oferece benefício no IR até o dia 28
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da Folha de S.Paulo
Os investidores têm menos de três semanas para aplicar em um plano de previdência privada e aproveitar o benefício de poderem abater os investimentos do IR a ser declarado no próximo ano. Somente quem aplicar em um plano de previdência até o dia 28, quando haverá o último expediente bancário de 2006 ao público, aproveitará a oportunidade.
E, segundo analistas do mercado, as pessoas estão cada vez mais atentas e sensíveis a esse tipo de vantagem.
Pela lei, o investidor pode descontar do IR (Imposto de Renda) seus aportes feitos a um plano de PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) no limite de 12% de sua renda bruta. Se a renda bruta anual do contribuinte for de, por exemplo, R$ 100 mil, ele pode abater até R$ 12 mil referentes a contribuições feitas a um PGBL.
"As pessoas estão atentas a esses detalhes [do benefício]", afirma Marco Antônio Rossi, diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência. "Tanto que em dezembro costuma haver o dobro de vendas de planos de previdência", diz Rossi, que também é vice-presidente da Anapp (Associação Nacional da Previdência Privada).
Os planos de previdência privada permitem que as pessoas acumulem recursos por determinado período. No prazo de vigência do plano, os recursos depositados são reinvestidos com o intuito de crescerem. A função primordial da previdência privada é a de permitir que as pessoas complementem sua aposentadoria, passando a receber uma quantidade extra de recursos, antes economizados, mensalmente.
Por isso os analistas lembram que é importante conhecer bem a instituição financeira em que fará o plano de previdência. Como esse é um investimento de longo prazo, problemas com a instituição em que se fez o plano podem gerar dores de cabeça no futuro.
O mercado de previdência nunca contou com tantos recursos aplicados. Em setembro, último dado disponível, a previdência privada contava com uma carteira de R$ 94,4 bilhões -crescimento de 16% em relação ao fim do ano passado. Há dez anos, esse montante não chegava a R$ 5 bilhões. Os números são da Anapp.
Rossi prevê que o setor alcance os R$ 100 bilhões ainda neste ano. "O mais tardar em janeiro de 2007", diz.
Atualmente dois tipos de plano concentram as atenções dos investidores. Um é o PGBL. O outro é o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), que tem crescido muito nos últimos meses.
O VGBL não permite que o aplicador faça a dedução no IR. Por isso, costuma ser recomendado ao contribuinte que utiliza o formulário simplificado do IR, pelo qual há o desconto padrão de 20%.
Disputa de mercado
Segundo o ranking da Anapp feito a partir do volume de contribuições, o Bradesco Vida e Previdência lidera o mercado, com participação de 37%. Na seqüência aparecem o Itaú Vida e Previdência, com 19%, o Brasilprev, com 12%, e o Unibanco AIG (8%).
Se forem considerados apenas os planos para menores de idade, o Brasilprev está na liderança (48%), seguido por Bradesco Vida e Previdência (18%) e Itaú Vida e Previdência (13%).
Esse segmento, de previdência para menores, tem crescido rapidamente e merecido atenção especial das instituições financeiras, que têm criado e oferecido novos produtos.
Profissionais do setor afirmam que começa a ficar comum até recém-nascidos serem presenteados com um plano de previdência.
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