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13/12/2006
-
10h13
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
A participação das capitais de Estados no PIB brasileiro caiu de 31,9% em 1999 para 27,9% em 2004, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Já os municípios que não pertencem às regiões metropolitanas das grandes capitais viram sua participação aumentar de 46% em 1999 para 49,4% em 2004.
Os demais municípios dentro de regiões metropolitanas tiveram um crescimento moderado de 22,1% em 1999 para 22,7% em 2004.
As conclusões fazem parte de pesquisa elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o Produto Interno Bruto dos Municípios em 2004.
O município de São Paulo, que detém o maior PIB entre as capitais, apresentou a maior queda de participação no PIB nacional no período, com um recuo de 2,5%. Já Campos dos Goytacazes subiu 0,8%, o maior aumento verificado.
Enquanto as capitais das regiões Sudeste e Centro-Oeste perderam participação, as capitais da região Norte aumentaram sua fatia. A exceção ficou com Belém (PA). Na região Nordeste, Natal, João Pessoa, Maceió e Aracaju também viram subir suas participações.
De acordo com a pesquisa, a desconcentração da atividade paulistana foi verificada pela expansão do entorno da região metropolitana. Os maiores ganhos ocorreram em Guarulhos e São Bernardo do Campo.
Impulsionados pela indústria do petróleo, Campos dos Goytacazes e Macaé, ambos no Estado do Rio, juntos participavam com 2,25% do PIB do país e correspondiam a 17,83% do PIB do Estado do Rio.
Na comparação entre 2003 e 2004, 17 municípios tiveram ganhos percentuais. Os maiores foram Manaus (0,2%), Macaé (0,1%), Campos dos Goytacazes (0,1%), Camaçari (0,1%) e São José dos Campos (0,1%). As maiores perdas foram em São Paulo (-0,4%) e Rio de Janeiro (-0,2%).
De acordo com o instituto, a concentração de renda permanece alta no país já que 10% dos municípios com maior PIB, em 2004, geraram 20,4 vezes mais riqueza que os 50% dos municípios com menor PIB. No Sudeste, onde essa diferença é maior (32,1 vezes em 2004), apresentou estabilidade no indicador ao longo da série. No outro extremo, a região Sul apresentou o menor coeficiente de dispersão (8,8 vezes maior).
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Já os municípios que não pertencem às regiões metropolitanas das grandes capitais viram sua participação aumentar de 46% em 1999 para 49,4% em 2004.
Os demais municípios dentro de regiões metropolitanas tiveram um crescimento moderado de 22,1% em 1999 para 22,7% em 2004.
As conclusões fazem parte de pesquisa elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o Produto Interno Bruto dos Municípios em 2004.
O município de São Paulo, que detém o maior PIB entre as capitais, apresentou a maior queda de participação no PIB nacional no período, com um recuo de 2,5%. Já Campos dos Goytacazes subiu 0,8%, o maior aumento verificado.
Enquanto as capitais das regiões Sudeste e Centro-Oeste perderam participação, as capitais da região Norte aumentaram sua fatia. A exceção ficou com Belém (PA). Na região Nordeste, Natal, João Pessoa, Maceió e Aracaju também viram subir suas participações.
De acordo com a pesquisa, a desconcentração da atividade paulistana foi verificada pela expansão do entorno da região metropolitana. Os maiores ganhos ocorreram em Guarulhos e São Bernardo do Campo.
Impulsionados pela indústria do petróleo, Campos dos Goytacazes e Macaé, ambos no Estado do Rio, juntos participavam com 2,25% do PIB do país e correspondiam a 17,83% do PIB do Estado do Rio.
Na comparação entre 2003 e 2004, 17 municípios tiveram ganhos percentuais. Os maiores foram Manaus (0,2%), Macaé (0,1%), Campos dos Goytacazes (0,1%), Camaçari (0,1%) e São José dos Campos (0,1%). As maiores perdas foram em São Paulo (-0,4%) e Rio de Janeiro (-0,2%).
De acordo com o instituto, a concentração de renda permanece alta no país já que 10% dos municípios com maior PIB, em 2004, geraram 20,4 vezes mais riqueza que os 50% dos municípios com menor PIB. No Sudeste, onde essa diferença é maior (32,1 vezes em 2004), apresentou estabilidade no indicador ao longo da série. No outro extremo, a região Sul apresentou o menor coeficiente de dispersão (8,8 vezes maior).
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