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14/12/2006
-
20h57
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ministro Luiz Marinho (Trabalho) disse nesta quinta-feira que o reajuste do salário mínimo dos atuais R$ 350 para R$ 420 é "impossível". O aumento de R$ 70 é reivindicado pelas centrais sindicais.
O ministro disse que na próxima terça-feira tem reunião marcada com representantes das centrais "para buscar construir um acordo" sobre o valor. Depois, Marinho deve se reunir com o presidente Lula para discutir o reajuste.
Marinho disse ainda que o aumento de 90,7% na remuneração dos deputados federais não deve pressionar por um reajuste maior no salário mínimo. "Não tem paralelo, comparação, as coisas não estão colocadas dessa forma", disse.
O governo já se reuniu duas vezes com as centrais sindicais para discutir o reajuste do mínimo, mas não apresentou uma proposta.
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, da Força Sindical, já disse que aposta na apresentação de um valor entre os R$ 375 defendidos pelo Congresso e os R$ 420 pedidos pelas centrais. O reajuste para R$ 420 garantiria uma alta de 20%.
O ministro Guido Mantega (Fazenda), no entanto, defende que o mínimo seja reajustado para R$ 367 (4,86%), de acordo com as contas refeitas pelo governo de acordo com as novas projeções de crescimento do PIB.
Segundo Mantega, cada R$ 1 de reajuste do mínimo implica em um impacto de R$ 190 milhões na Previdência ao ano.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o reajuste do mínimo
Ministro diz que salário mínimo de R$ 420 é "impossível"
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Luiz Marinho (Trabalho) disse nesta quinta-feira que o reajuste do salário mínimo dos atuais R$ 350 para R$ 420 é "impossível". O aumento de R$ 70 é reivindicado pelas centrais sindicais.
O ministro disse que na próxima terça-feira tem reunião marcada com representantes das centrais "para buscar construir um acordo" sobre o valor. Depois, Marinho deve se reunir com o presidente Lula para discutir o reajuste.
Marinho disse ainda que o aumento de 90,7% na remuneração dos deputados federais não deve pressionar por um reajuste maior no salário mínimo. "Não tem paralelo, comparação, as coisas não estão colocadas dessa forma", disse.
O governo já se reuniu duas vezes com as centrais sindicais para discutir o reajuste do mínimo, mas não apresentou uma proposta.
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, da Força Sindical, já disse que aposta na apresentação de um valor entre os R$ 375 defendidos pelo Congresso e os R$ 420 pedidos pelas centrais. O reajuste para R$ 420 garantiria uma alta de 20%.
O ministro Guido Mantega (Fazenda), no entanto, defende que o mínimo seja reajustado para R$ 367 (4,86%), de acordo com as contas refeitas pelo governo de acordo com as novas projeções de crescimento do PIB.
Segundo Mantega, cada R$ 1 de reajuste do mínimo implica em um impacto de R$ 190 milhões na Previdência ao ano.
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