Publicidade
Publicidade
18/12/2006
-
13h03
da Folha Online
Os juros cobrados pelos bancos para pessoas físicas e jurídicas apresentaram elevação em novembro apesar das seguidas reduções da taxa básica da economia brasileira (Selic).
Segundo a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças), para o consumidor, entre as seis modalidades de crédito pesquisadas apenas a taxa do cartão de crédito permaneceu estável. Tiveram alta as taxas de juros do comércio, cheque especial, crédito direto ao consumidor para o financiamento de automóveis, empréstimo pessoal nos bancos e empréstimo pessoal nas financeiras.
Na média, a taxa de juros cobrada pelos bancos das pessoas físicas passou de 7,43% em outubro para 7,48% ao mês em novembro, a maior desde setembro.
Nas operações de crédito para pessoa jurídica, das quatro linhas de crédito pesquisadas, uma apresentou redução de suas taxas de juros (desconto de cheques) e três apresentaram elevação (capital de giro, desconto de duplicatas e conta garantida).
A taxa de juros média geral para empresas apresentou uma pequena elevação de 4,24% ao mês em outubro para 4,25% no mês passado.
O coordenador da pesquisa da Anefac, o economista Miguel José Ribeiro de Oliveira, lembrou que em novembro o Banco Central reduziu a Selic de 13,75% para 13,25% ao ano e que essa queda não foi repassada para as operações bancárias de crédito.
Desde que o Banco Central começou a reduzir a taxa básica de juros em setembro do ano passado, a queda acumulada é de 6,5 pontos percentuais --de 19,75% para 13,25%.
Já os juros cobrados pelos bancos dos consumidores foram reduzidos em 3,47 pontos percentuais --de 141,12% para 137,65% ao ano. Para a pessoa jurídica a redução foi ainda menor, de 3,45 pontos percentuais --de 68,23% para 64,78% ao ano.
Para o economista da Anefac, "as elevações das taxas de juros em novembro na contramão do resultado da Selic pode ser atribuído a uma maior demanda de crédito tanto das pessoas físicas como das jurídicas bem como a um maior nível de inadimplência".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre juros ao consumidor
Juros para o consumidor sobem apesar de queda da Selic
Publicidade
Os juros cobrados pelos bancos para pessoas físicas e jurídicas apresentaram elevação em novembro apesar das seguidas reduções da taxa básica da economia brasileira (Selic).
Segundo a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças), para o consumidor, entre as seis modalidades de crédito pesquisadas apenas a taxa do cartão de crédito permaneceu estável. Tiveram alta as taxas de juros do comércio, cheque especial, crédito direto ao consumidor para o financiamento de automóveis, empréstimo pessoal nos bancos e empréstimo pessoal nas financeiras.
Na média, a taxa de juros cobrada pelos bancos das pessoas físicas passou de 7,43% em outubro para 7,48% ao mês em novembro, a maior desde setembro.
Nas operações de crédito para pessoa jurídica, das quatro linhas de crédito pesquisadas, uma apresentou redução de suas taxas de juros (desconto de cheques) e três apresentaram elevação (capital de giro, desconto de duplicatas e conta garantida).
A taxa de juros média geral para empresas apresentou uma pequena elevação de 4,24% ao mês em outubro para 4,25% no mês passado.
O coordenador da pesquisa da Anefac, o economista Miguel José Ribeiro de Oliveira, lembrou que em novembro o Banco Central reduziu a Selic de 13,75% para 13,25% ao ano e que essa queda não foi repassada para as operações bancárias de crédito.
Desde que o Banco Central começou a reduzir a taxa básica de juros em setembro do ano passado, a queda acumulada é de 6,5 pontos percentuais --de 19,75% para 13,25%.
Já os juros cobrados pelos bancos dos consumidores foram reduzidos em 3,47 pontos percentuais --de 141,12% para 137,65% ao ano. Para a pessoa jurídica a redução foi ainda menor, de 3,45 pontos percentuais --de 68,23% para 64,78% ao ano.
Para o economista da Anefac, "as elevações das taxas de juros em novembro na contramão do resultado da Selic pode ser atribuído a uma maior demanda de crédito tanto das pessoas físicas como das jurídicas bem como a um maior nível de inadimplência".
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice