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20/12/2006
-
09h48
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O IPCA-15 encerrou o ano com inflação de 2,96%, praticamente a metade da taxa apurada em 2005, que foi de 5,88%. Trata-se da menor taxa desde 1998, quando registrou alta de 1,66%.
Segundo Eulina dos Santos, da Coordenação de Preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o câmbio teve papel fundamental na desaceleração dos preços neste ano.
Os alimentos desaceleraram de 2,15% em 2005 para 1,08% em 2006, com influência direta do real valorizado. A habitação teve alta de 3,05%, a metade do ano passado, que foi de 6,44%. Os artigos de residência, que abrange mobiliário e artigos domésticos, caíram 2,57% ante alta de 2,61% no ano anterior.
A energia elétrica teve resultado muito próximo da estabilidade no ano (0,14%).
"O dólar teve papel preponderante no sentido de tornar a taxa uma das mais baixas. A economia brasileira é permeada pelo dólar", afirmou.
Segundo Santos, a tendência é que o IPCA encerre o ano em um patamar próximo ao do IPCA-15, na casa dos 3,0%.
Em dezembro, a inflação medida pelo índice foi de 0,35%, pouco abaixo do índice de novembro, que havia sido de 0,37%.
Os preços no grupo Alimentação e Bebidas desaceleraram para uma inflação de 0,48% neste mês --em novembro, a inflação no grupo tinha registrado alta de 1,35%. A desaceleração ocorreu em razão do fim dos aumentos dos preços das carnes --de 4,23% em novembro para -0,07% neste mês-- e do frango --de 13,03% para -0,96%.
No entanto, a forte desaceleração foi compensada pela elevação de 1,02% no grupo Vestuário, com as proximidades das festas de fim de ano. O item cigarro também acelerou 4,66%, ante 1,94% em novembro.
Só o item ônibus urbanos, cujas tarifas subiram 2,01% neste mês contribuiu com 0,07 ponto percentual na taxa.
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Entenda a diferença entre os principais índices de inflação
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o IPCA-15
IPCA-15 encerra ano com inflação de 2,96%
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
O IPCA-15 encerrou o ano com inflação de 2,96%, praticamente a metade da taxa apurada em 2005, que foi de 5,88%. Trata-se da menor taxa desde 1998, quando registrou alta de 1,66%.
Segundo Eulina dos Santos, da Coordenação de Preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o câmbio teve papel fundamental na desaceleração dos preços neste ano.
Os alimentos desaceleraram de 2,15% em 2005 para 1,08% em 2006, com influência direta do real valorizado. A habitação teve alta de 3,05%, a metade do ano passado, que foi de 6,44%. Os artigos de residência, que abrange mobiliário e artigos domésticos, caíram 2,57% ante alta de 2,61% no ano anterior.
A energia elétrica teve resultado muito próximo da estabilidade no ano (0,14%).
"O dólar teve papel preponderante no sentido de tornar a taxa uma das mais baixas. A economia brasileira é permeada pelo dólar", afirmou.
Segundo Santos, a tendência é que o IPCA encerre o ano em um patamar próximo ao do IPCA-15, na casa dos 3,0%.
Em dezembro, a inflação medida pelo índice foi de 0,35%, pouco abaixo do índice de novembro, que havia sido de 0,37%.
Os preços no grupo Alimentação e Bebidas desaceleraram para uma inflação de 0,48% neste mês --em novembro, a inflação no grupo tinha registrado alta de 1,35%. A desaceleração ocorreu em razão do fim dos aumentos dos preços das carnes --de 4,23% em novembro para -0,07% neste mês-- e do frango --de 13,03% para -0,96%.
No entanto, a forte desaceleração foi compensada pela elevação de 1,02% no grupo Vestuário, com as proximidades das festas de fim de ano. O item cigarro também acelerou 4,66%, ante 1,94% em novembro.
Só o item ônibus urbanos, cujas tarifas subiram 2,01% neste mês contribuiu com 0,07 ponto percentual na taxa.
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