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30/12/2006
-
09h52
da Folha de S.Paulo
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou ontem que o ditador cubano, Fidel Castro, recomendou-lhe, no dia 29 de abril, que não colocasse em prática a nacionalização do gás natural, anunciada em 1º de maio. Segundo o boliviano, Fidel disse que a medida deveria ser suspensa até a realização da Assembléia Constituinte.
"Vai cometer um erro", disse o cubano, de acordo com Morales. O boliviano disse que só falou sobre o assunto com o ditador porque gosta muito dele.
Na ocasião, os dois líderes estavam reunidos em Havana com o mandatário venezuelano, Hugo Chávez. Morales, no entanto, afirmou, em entrevista a uma rádio boliviana, que não comentou com o venezuelano o decreto de nacionalização.
Ele também negou que, na reunião de abril, os três tenham discutido as medidas que foram tomadas contra as empresas do setor petrolífero, como chegou a ser comentado na época.
Atualmente em curso, a Assembléia Constituinte boliviana tem enfrentado sérias dificuldades para avançar. Oposição e partidários do governo divergem sobre o sistema de votação para a aprovação da legislação.
Ainda durante a entrevista de ontem, Morales disse que o ditador cubano lhe aconselhou a não liderar uma revolução armada. "Filho, não façam o que eu fiz; façam transformações, revoluções democráticas, o que está fazendo [Hugo] Chávez."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Evo Morales
Leia o que já foi publicado sobre Fidel Castro
Fidel queria adiar nacionalização, afirma Morales
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou ontem que o ditador cubano, Fidel Castro, recomendou-lhe, no dia 29 de abril, que não colocasse em prática a nacionalização do gás natural, anunciada em 1º de maio. Segundo o boliviano, Fidel disse que a medida deveria ser suspensa até a realização da Assembléia Constituinte.
"Vai cometer um erro", disse o cubano, de acordo com Morales. O boliviano disse que só falou sobre o assunto com o ditador porque gosta muito dele.
Na ocasião, os dois líderes estavam reunidos em Havana com o mandatário venezuelano, Hugo Chávez. Morales, no entanto, afirmou, em entrevista a uma rádio boliviana, que não comentou com o venezuelano o decreto de nacionalização.
Ele também negou que, na reunião de abril, os três tenham discutido as medidas que foram tomadas contra as empresas do setor petrolífero, como chegou a ser comentado na época.
Atualmente em curso, a Assembléia Constituinte boliviana tem enfrentado sérias dificuldades para avançar. Oposição e partidários do governo divergem sobre o sistema de votação para a aprovação da legislação.
Ainda durante a entrevista de ontem, Morales disse que o ditador cubano lhe aconselhou a não liderar uma revolução armada. "Filho, não façam o que eu fiz; façam transformações, revoluções democráticas, o que está fazendo [Hugo] Chávez."
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