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09/01/2007
-
14h34
da Folha Online
O diretor do banco central da Venezuela Domingo Maza Zabala descartou nesta terça-feira a possibilidade de que o órgão possa perder sua autonomia.
Zabala respondeu, assim, às declarações do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de que é necessário eliminar a autonomia do banco, por se tratar de um conceito "neoliberal", mesmo se para isso for preciso realizar uma reforma constitucional.
O diretor do BC venezuelano disse à rede de TV Globovisión que o fim da autonomia impediria o banco de exercer suas funções, entre elas a de manter o valor da moeda do país (o bolívar).
"Para poder exercer suas funções, o banco central precisa ser autônomo. A principal função do banco é manter o valor da moeda, tanto em seu poder aquisitivo interno como internacional, além de regular a liquidez", disse Zabala.
O BC venezuelano também é responsável por "manter em condições creditícias sadias o sistema financeiro, contribuir com o crescimento econômico equilibrado e com o bem-estar social", destacou o diretor.
"Autonomia não significa autarquia, porque o banco central é um órgão do Estado venezuelano e deve cooperar com outros órgãos (...), de modo que trata-se de uma autonomia dentro dos objetivos do Estado", acrescentou.
O risco envolvido na perda de autonomia do banco seria a perda de confiança no valor da moeda. "Em um mundo globalizado, não se poderia conceber um banco central cujas decisões não fossem autônomas, mas sim condicionadas por autoridades externas", disse.
O banco central venezuelano, explicou Zabala, tem de prestar contas à Assembléia Nacional, tem de cooperar com a Superintendência de Bancos e ser submetido à fiscalização externa da Controladoria Geral da República. O banco é regido por uma lei de 2001, que define o órgão como "autônomo para a formulação e exercício das políticas de sua competência" e "não sujeito a diretrizes do Poder Executivo".
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O diretor do banco central da Venezuela Domingo Maza Zabala descartou nesta terça-feira a possibilidade de que o órgão possa perder sua autonomia.
Zabala respondeu, assim, às declarações do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de que é necessário eliminar a autonomia do banco, por se tratar de um conceito "neoliberal", mesmo se para isso for preciso realizar uma reforma constitucional.
O diretor do BC venezuelano disse à rede de TV Globovisión que o fim da autonomia impediria o banco de exercer suas funções, entre elas a de manter o valor da moeda do país (o bolívar).
"Para poder exercer suas funções, o banco central precisa ser autônomo. A principal função do banco é manter o valor da moeda, tanto em seu poder aquisitivo interno como internacional, além de regular a liquidez", disse Zabala.
O BC venezuelano também é responsável por "manter em condições creditícias sadias o sistema financeiro, contribuir com o crescimento econômico equilibrado e com o bem-estar social", destacou o diretor.
"Autonomia não significa autarquia, porque o banco central é um órgão do Estado venezuelano e deve cooperar com outros órgãos (...), de modo que trata-se de uma autonomia dentro dos objetivos do Estado", acrescentou.
O risco envolvido na perda de autonomia do banco seria a perda de confiança no valor da moeda. "Em um mundo globalizado, não se poderia conceber um banco central cujas decisões não fossem autônomas, mas sim condicionadas por autoridades externas", disse.
O banco central venezuelano, explicou Zabala, tem de prestar contas à Assembléia Nacional, tem de cooperar com a Superintendência de Bancos e ser submetido à fiscalização externa da Controladoria Geral da República. O banco é regido por uma lei de 2001, que define o órgão como "autônomo para a formulação e exercício das políticas de sua competência" e "não sujeito a diretrizes do Poder Executivo".
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