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17/01/2007 - 13h22

Lula diz que PAC será projeto para 4 anos de governo

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Em encontro com 132 prefeitos da base aliada para apresentar as idéias preliminares do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta manhã que o programa a ser lançado pelo governo na segunda-feira será um projeto para os próximos quatro anos, sem medidas de curto prazo, mas que efetivamente serão implementadas.

"Não é um projeto para 2007, mas para os próximos quatro anos. Não quero que seja mais um programa que o governo anuncia, mas termina o mandato e as ações não vêm. Quero anunciar o que realmente vamos cumprir", disse Lula.

O anúncio do PAC chegou a ser marcado pelo governo para dezembro, mas Lula não ficou satisfeito com as medidas apresentadas pela equipe econômica e postergou a divulgação do programa. O presidente disse que, no final de semana, terminará de analisar as medidas para conferir detalhes sobre tudo o que será anunciado pelo governo.

Lula assegurou os prefeitos de que projetos nas áreas de saneamento e habitação terão "grande força" nas ações do PAC.

Segundo o presidente, o governo decidiu lançar somente agora medidas que acelerem o crescimento do país porque conseguiu "criar condições e robustez na economia para implantar o PAC".

Cobranças

Lula pediu apoio dos prefeitos para executar as medidas do programa. Mas ouviu de parte dos representantes de 132 municípios cobranças por maior espaço nas ações do governo.

"Queremos participar da coalizão política do governo. Não pode faltar a argamassa que liga o governo ao nosso povo e a argamassa são os prefeitos e prefeitas", disse o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT).

Já a representante da Associação Brasileira de Municípios, Moema Gramacho, fez um apelo para que o governo autorize aumentar em um ponto percentual o repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

Lula disse acreditar que o Congresso Nacional poderá aprovar ainda este ano a reforma tributária, com mudanças no FPM. "Esse ano eu espero que a gente vote a reforma tributária e defina a questão do 1% do FPM", afirmou.

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