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18/01/2007
-
15h40
da Folha Online
A rede de cafés Starbucks pode ser obrigada a retirar a loja que possui na Cidade Proibida, no centro de Pequim, que funcionou como palácio dos imperadores chineses por mais de 500 anos.
O âncora da Televisão da China Central, Rui Chenggang, tem feito no ar uma campanha para que a loja, aberta em 2000, seja removida porque seria uma ameaça à cultura chinesa. Milhares de chineses aderiram à campanha e protestam contra a presença da Starbucks.
Maior palácio residencial do mundo, a Cidade Proibida está localizada no centro antigo de Pequim e recebeu este nome porque somente o imperador, sua família e os empregados tinham permissão para ingressar no conjunto de prédios.
Por outro lado, a Cidade Proibida, que é um dos principais pontos turísticos de Pequim e já não funciona mais como residência de imperadores desde o início do século 20, precisa de dinheiro para conservar o conjunto de edifícios e jardins construídos há mais de 500 anos.
Segundo a agência oficial de notícia Xinhua, o porta-voz do palácio, Feng Nai'en, disse que a administração da Cidade Proibida trabalha com a Starbucks para encontrar uma solução para os protestos até junho.
Ele também afirmou que a estrutura da Cidade Proibida pode ser reformulada e que até um terço das lojas podem ser removidas.
"Se a Starbucks vai ou não permanecer é algo que depende de todo o novo projeto que será divulgado até o final do primeiro semestre", disse o porta-voz.
Em nota, a Starbucks afirmou que "aprecia a história e cultura da Cidade Proibida e tem operado de uma maneira respeitosa" no local.
"Nós oferecemos um lugar agradável para o descanso de milhares de turistas chineses e estrangeiros por mais de seis anos", afirmou a rede de cafés.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Starbucks
Starbucks pode ser obrigada a retirar loja do centro de Pequim
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A rede de cafés Starbucks pode ser obrigada a retirar a loja que possui na Cidade Proibida, no centro de Pequim, que funcionou como palácio dos imperadores chineses por mais de 500 anos.
O âncora da Televisão da China Central, Rui Chenggang, tem feito no ar uma campanha para que a loja, aberta em 2000, seja removida porque seria uma ameaça à cultura chinesa. Milhares de chineses aderiram à campanha e protestam contra a presença da Starbucks.
Maior palácio residencial do mundo, a Cidade Proibida está localizada no centro antigo de Pequim e recebeu este nome porque somente o imperador, sua família e os empregados tinham permissão para ingressar no conjunto de prédios.
Por outro lado, a Cidade Proibida, que é um dos principais pontos turísticos de Pequim e já não funciona mais como residência de imperadores desde o início do século 20, precisa de dinheiro para conservar o conjunto de edifícios e jardins construídos há mais de 500 anos.
Segundo a agência oficial de notícia Xinhua, o porta-voz do palácio, Feng Nai'en, disse que a administração da Cidade Proibida trabalha com a Starbucks para encontrar uma solução para os protestos até junho.
Ele também afirmou que a estrutura da Cidade Proibida pode ser reformulada e que até um terço das lojas podem ser removidas.
"Se a Starbucks vai ou não permanecer é algo que depende de todo o novo projeto que será divulgado até o final do primeiro semestre", disse o porta-voz.
Em nota, a Starbucks afirmou que "aprecia a história e cultura da Cidade Proibida e tem operado de uma maneira respeitosa" no local.
"Nós oferecemos um lugar agradável para o descanso de milhares de turistas chineses e estrangeiros por mais de seis anos", afirmou a rede de cafés.
Com agências internacionais
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