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22/01/2007 - 09h08

Analistas esperam redução maior de juros neste ano, diz Focus

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

Os analistas do mercado financeiro aumentaram a expectativa de redução dos juros para 2007. Até o final do ano, o mercado financeiro espera que a taxa básica de juros, a Selic, chegue a 11,5% ao ano, contra 11,75% do boletim Focus anterior, pesquisa feita semanalmente pelo Banco Central.

Para a reunião desta semana, a projeção para os juros é um corte de 0,25 ponto percentual, para 13%. Isso porque há a expectativa do Copom (Comitê de Política Monetária) reduzir o ritmo do corte da taxa Selic. Nas reuniões anteriores, a redução foi de meio ponto percentual.

À espera do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), os analistas do mercado financeiro decidiram não alterar a previsão de crescimento para este ano. O mercado espera que o PIB (Produto Interno Bruto) de 2007 cresça 3,5%, abaixo do desejado pelo governo.

Na manhã desta segunda-feira, o presidente Lula anuncia o pacote que terá como objetivo atrair mais investimentos e impulsionar o crescimento da economia. Serão medidas em infra-estrutura, desonerações e na área fiscal.

Sobre a inflação, a previsão para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi mantida em 4,07% para este ano. A meta do governo é uma inflação de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Ainda de acordo com o levantamento, a projeção do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) foi elevada de 4,14% para 4,22%. A do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) caiu de 4,25% para 4,16%.

Já a projeção em relação ao superávit comercial --saldo positivo entre exportações e importações-- caiu de US$ 39 bilhões para US$ 38,8 bilhões. Em 2006, a balança comercial bateu recorde o saldo foi positivo em US$ 46,077 bilhões.

Em relação à produção industrial, a expectativa foi mantida em 4% para este ano. Os analistas esperam que o dólar termine o mês cotado em R$ 2,20. A projeção para janeiro é que chegue em R$ 2,15.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a reunião do Copom
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