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24/01/2007 - 12h09

Economia global deve ter mais um "ano dourado", diz economista

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da Folha Online

A economia global deve registrar mais um "ano dourado" em 2007, disse nesta quarta-feira a economista Laura Tyson, da Universidade da Califórnia em Berkeley, em uma das primeiras sessões de debates no Fórum Econômico Mundial, iniciado hoje em Davos (Suíça).

"Mesmo com uma desaceleração nos EUA, [2007] deverá ser mais um ano dourado para a economia global devido aos encorajadores crescimentos vistos na Europa e no Japão", disse Tyson.

Na semana passada, o governo do Japão reduziu sua expectativa de crescimento para 1,9% no atual ano fiscal (que vai até março de 2007), contra a expectativa anterior, de 2,1%. Para o próximo período fiscal, a previsão é de um crescimento de 2%.

Já a economia da Alemanha (maior da Europa) teve crescimento de 2,5% em 2006, maior resultado desde 2000. Para este ano, o FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê um crescimento de 1,5% para o país.

Para a zona do euro (conjunto de 13 países da União Européia que utilizam a moeda comum), a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) previu em novembro um crescimento de 2,2% na economia neste ano --ligeiramente acima dos 2,1% previstos anteriormente.

A primeira estimativa de crescimento referente ao quarto trimestre de 2006 na zona do euro deve ser divulgada no dia 13 de fevereiro.

Risco

O presidente da Roubini Global Economics, Nouriel Roubini, disse, no entanto, que o risco de uma desaceleração nos EUA afetar a economia global é "real" e disse que o setor imobiliário --que fez com que um crescimento de 5,6% no primeiro trimestre do ano passado no país caísse para 2,2% no terceiro-- é um sinal de alerta.

O vice-presidente da gigante americana do setor de seguros AIG, Jacob Frenkel, disse que atualmente há uma estabilidade interna no sistema econômico global e que o efeito global de um desaquecimento no ritmo da economia americana seria reduzido.

O representante da Comissão de Planejamento da Índia, Montek Ahluwalia, e o vice-presidente-executivo do estatal Bank of China, Min Zhu, disseram que as economias dos dois países têm atualmente condição de resistir a qualquer redução no ritmo da economia dos EUA.

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