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24/01/2007
-
21h13
da Folha Online
A redução de apenas 0,25 ponto percentual na taxa Selic, anunciada nesta quarta-feira pelo Copom, foi considerado insuficiente pela indústria.
Para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, a queda "está na contramão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)".
"O recuo é insuficiente para referendar a confiança dos setores produtivos no PAC e no discurso de crescimento pronunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse. Para Skaf, "nem parece que o Copom integra o mesmo governo que, há apenas dois dias, anunciou um grande e abrangente programa voltado à expansão do PIB. É paradoxal".
Skaf disse que "a retórica com pompa e circunstância do crescimento começa a derrapar precocemente na Selic". "Caso não se altere a política de juros, dificilmente o país terá o crescimento que a nação precisa e merece".
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, lamentou a redução de 0,25. Segundo ele, "com o PAC, um movimento mais conservador da redução da taxa de juros pode ser um sinal invertido em relação a tudo que o governo pretende para criar um ambiente favorável à aceleração do crescimento".
Para a Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base), "a timidez do Copom caminha na contramão da ousadia que o PAC pede ao setor produtivo". "Tem alguma coisa errada, porque o PAC pede para o setor produtivo acelerar, mas Copom pede para frear", disse o presidente da Abdib, Paulo Godoy.
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Redução de 0,25 na Selic é insuficiente e compromete sucesso do PAC, diz indústria
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A redução de apenas 0,25 ponto percentual na taxa Selic, anunciada nesta quarta-feira pelo Copom, foi considerado insuficiente pela indústria.
Para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, a queda "está na contramão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)".
"O recuo é insuficiente para referendar a confiança dos setores produtivos no PAC e no discurso de crescimento pronunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse. Para Skaf, "nem parece que o Copom integra o mesmo governo que, há apenas dois dias, anunciou um grande e abrangente programa voltado à expansão do PIB. É paradoxal".
Skaf disse que "a retórica com pompa e circunstância do crescimento começa a derrapar precocemente na Selic". "Caso não se altere a política de juros, dificilmente o país terá o crescimento que a nação precisa e merece".
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, lamentou a redução de 0,25. Segundo ele, "com o PAC, um movimento mais conservador da redução da taxa de juros pode ser um sinal invertido em relação a tudo que o governo pretende para criar um ambiente favorável à aceleração do crescimento".
Para a Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base), "a timidez do Copom caminha na contramão da ousadia que o PAC pede ao setor produtivo". "Tem alguma coisa errada, porque o PAC pede para o setor produtivo acelerar, mas Copom pede para frear", disse o presidente da Abdib, Paulo Godoy.
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