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25/01/2007
-
09h50
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
A taxa de desemprego média nas seis regiões metropolitanas do país encerrou 2006 avançando para 10%. Em 2005, ela tinha ficado em 9,8%. O resultado anual, no entanto, foi menor que os registrados em 2004 (11,5%) e em 2003 (12,3%).
Apesar da alta na taxa média, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) considerou a variação de 0,2 ponto percentual para cima no ano passado em relação a 2005 como estabilidade estatística.
Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, a renda do trabalhador apresentou nesse período alta de 4,3%. A qualidade do mercado de trabalho também se traduziu no aumento da formalização. Houve incremento de 3,8% no número de trabalhadores com carteira assinada frente a 2005.
"O mercado se recupera do processo de recessão instalado em 2003, entretanto, não consegue recompor o rendimento que foi auferido nos dez primeiros meses de 2002", disse Cimar Azeredo, gerente da pesquisa.
Além disso, 2006 foi um ano de pouca geração de postos de trabalho. O nível de ocupação cresceu 2,3% ante o ano anterior e fez com que o mercado não se diferenciasse em termos quantitativos do cenário de 2005.
"A economia tem que caminhar num ritmo mais forte para o mercado de trabalho gerar postos de trabalho, mas é interessante que esse postos sejam postos com mais qualidade, com rendimento mais alto", disse Azeredo.
Dezembro
O desemprego em dezembro, por sua vez, ficou em 8,4%, contra 9,5% em novembro, de acordo com a pesquisa. Na comparação com dezembro de 2005, o desemprego registrou estabilidade.
Segundo o instituto, no mês de dezembro não houve aumento do contingente de ocupados. A queda no desemprego no mês passado é explicada porque, com menos dias úteis em razão do Natal e Ano Novo, boa parte dos trabalhadores desistiu de procurar emprego. Isto significou uma redução de 291 mil pessoas no contingente de desocupados.
Azeredo afirma que a falta de criação de vagas nos últimos três meses do ano pode influenciar o resultado de janeiro e apontar para um aumento da desocupação.
"Com base no histórico da pesquisa, a expectativa deve ser de aumento da desocupação em janeiro", disse.
Em dezembro, o emprego com carteira de trabalho assinada subiu 4,9% na comparação com dezembro de 2005. Na comparação de 2006 com 2005, o IBGE registrou elevação de 5,2% no grupo de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado.
O rendimento médio real do trabalhador em dezembro foi de R$ 1.072,30, o que representa um avanço de 0,6% na comparação com novembro. Já em relação a dezembro de 2005, o aumento foi de 4,5%.
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A taxa de desemprego média nas seis regiões metropolitanas do país encerrou 2006 avançando para 10%. Em 2005, ela tinha ficado em 9,8%. O resultado anual, no entanto, foi menor que os registrados em 2004 (11,5%) e em 2003 (12,3%).
Apesar da alta na taxa média, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) considerou a variação de 0,2 ponto percentual para cima no ano passado em relação a 2005 como estabilidade estatística.
Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, a renda do trabalhador apresentou nesse período alta de 4,3%. A qualidade do mercado de trabalho também se traduziu no aumento da formalização. Houve incremento de 3,8% no número de trabalhadores com carteira assinada frente a 2005.
"O mercado se recupera do processo de recessão instalado em 2003, entretanto, não consegue recompor o rendimento que foi auferido nos dez primeiros meses de 2002", disse Cimar Azeredo, gerente da pesquisa.
Além disso, 2006 foi um ano de pouca geração de postos de trabalho. O nível de ocupação cresceu 2,3% ante o ano anterior e fez com que o mercado não se diferenciasse em termos quantitativos do cenário de 2005.
"A economia tem que caminhar num ritmo mais forte para o mercado de trabalho gerar postos de trabalho, mas é interessante que esse postos sejam postos com mais qualidade, com rendimento mais alto", disse Azeredo.
Dezembro
O desemprego em dezembro, por sua vez, ficou em 8,4%, contra 9,5% em novembro, de acordo com a pesquisa. Na comparação com dezembro de 2005, o desemprego registrou estabilidade.
Segundo o instituto, no mês de dezembro não houve aumento do contingente de ocupados. A queda no desemprego no mês passado é explicada porque, com menos dias úteis em razão do Natal e Ano Novo, boa parte dos trabalhadores desistiu de procurar emprego. Isto significou uma redução de 291 mil pessoas no contingente de desocupados.
Azeredo afirma que a falta de criação de vagas nos últimos três meses do ano pode influenciar o resultado de janeiro e apontar para um aumento da desocupação.
"Com base no histórico da pesquisa, a expectativa deve ser de aumento da desocupação em janeiro", disse.
Em dezembro, o emprego com carteira de trabalho assinada subiu 4,9% na comparação com dezembro de 2005. Na comparação de 2006 com 2005, o IBGE registrou elevação de 5,2% no grupo de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado.
O rendimento médio real do trabalhador em dezembro foi de R$ 1.072,30, o que representa um avanço de 0,6% na comparação com novembro. Já em relação a dezembro de 2005, o aumento foi de 4,5%.
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