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26/01/2007
-
10h45
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O investimento de indústrias brasileiras em controle ambiental subiu de R$ 2,2 bilhões, em 1997, para R$ 4,1 bilhões, segundo pesquisa elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base em informações fornecidas pelas próprias empresas. O crescimento real foi de 86%.
A participação das "despesas ambientais" em relação ao total de investimentos saltou de 13,9% em 1997 para 18,7% em 2002.
São considerados investimentos em controle ambiental aquisição de máquinas que já incorporam a concepção de tecnologia limpa, obras com estação de tratamento, gastos para funcionamento de equipamentos. A recuperação de áreas degradadas não entra nessa conta.
Em 2002, os segmentos de fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção do álcool declararam ter gasto o maior montante em controle ambiental. Juntas corresponderam a 42,1% do total desses gastos. A fabricação de celulose e papel concentrou 15,5% dos gastos e a metalurgia básica, 10,4%.
Segundo a pesquisa, o investimento ambiental vem predominantemente de grandes organizações, sobretudo a de bens intermediários (insumos), apontada como uma das que mais degradam o meio ambiente.
Para o instituto, esses investimentos podem ser fruto de exigências do comércio internacional ou do temor de perdas para a imagem das companhias. O crescimento de uma cultura ambientalmente correta e o maior rigor de agências reguladoras também são apontados como causas do aumento desses investimentos.
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A participação das "despesas ambientais" em relação ao total de investimentos saltou de 13,9% em 1997 para 18,7% em 2002.
São considerados investimentos em controle ambiental aquisição de máquinas que já incorporam a concepção de tecnologia limpa, obras com estação de tratamento, gastos para funcionamento de equipamentos. A recuperação de áreas degradadas não entra nessa conta.
Em 2002, os segmentos de fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção do álcool declararam ter gasto o maior montante em controle ambiental. Juntas corresponderam a 42,1% do total desses gastos. A fabricação de celulose e papel concentrou 15,5% dos gastos e a metalurgia básica, 10,4%.
Segundo a pesquisa, o investimento ambiental vem predominantemente de grandes organizações, sobretudo a de bens intermediários (insumos), apontada como uma das que mais degradam o meio ambiente.
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