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03/02/2007 - 08h16

Digitalização impulsiona venda de TVs só no longo prazo

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da Folha Online

A implantação da TV digital no Brasil deve dar um forte impulso à venda de televisores somente no longo prazo.

As primeiras transmissões da TV digital estão previstas para dezembro, apenas na Grande São Paulo. Inicialmente as imagens serão captadas pelas TVs analógicas com a ajuda de conversores.

Esses aparelhos, também chamados de set-top box, devem ser produzidos pelas próprias fabricantes de TVs instaladas no país, especialmente em Manaus (AM). O preço dos conversores ainda não foi definido porque depende das normas que o governo deve editar até julho para sua fabricação.

Segundo Juliano Castilho Dall'Antonia, gerente de planejamento e análise do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), os aparelhos deverão ter uma tecnologia baseada no padrão japonês de TV digital com alguns componentes introduzidos para o mercado brasileiro e deve custar entre R$ 100 e R$ 300.

A indústria promete lançar os primeiros televisores com tecnologia integrada para receber o sinal analógico ou digital sem a necessidade de conversores em 2008. Essa tecnologia integrada, no entanto, estará presente inicialmente apenas nos televisores mais caros, de plasma ou LCD.

Mesmo com a forte queda de preços, Anderson Kano, gerente de Planejamento Mercadológico da Gradiente, acredita que boa parte dos brasileiros não terão renda para comprar TVs de plasma e LCD nos próximos anos. Esses aparelhos representaram só 5% das vendas em 2006.

Kano aposta em uma transição parecida com a dos Estados Unidos, onde a TV digital começou a ser vendida em 1998 e deve chegar a 90% do total de aparelhos em uso no país somente ao final de 2007.

Já o diretor de Tecnologia da Philips, Walter Duran, lembra que esses primeiros aparelhos com tecnologia integrada podem não ter canal de retorno --ou seja, a interatividade será limitada e não haverá grande possibilidade de escolha da programação além daquilo que for transmitido pelo canais, como acontece hoje.

Por esse motivo, a Philips também aposta na IPTV, que apesar de prever a compra da programação --ao contrário da TV digital--, terá características da internet ao permitir que o telespectador decida o que quer assistir. A IPTV ainda não tem previsão de lançamento.

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