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12/02/2007
-
09h28
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O mercado financeiro voltou a reduzir a expectativa para os índices de inflação deste ano. A previsão para o IPCA, que é o índice utilizado pelo governo no sistema de metas de inflação, passou de 4,07% para 3,97%. O dado consta do boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC.
A projeção está dentro da meta, que é um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo.
Seria, no entanto, o segundo ano consecutivo que a inflação ficaria bem abaixo do centro da meta --no ano passado o IPCA acumulou 3,14% para uma meta também de 4,5%.
Parte dos analistas de mercado têm engrossado as críticas ao Banco Central feita por empresários, sindicalistas e até políticos do PT contra a decisão do BC de reduzir o ritmo de queda dos juros em sua última reunião.
Ao reduzir os juros em apenas 0,25 ponto percentual em janeiro, para 13% ao ano, o BC desatou um movimento de desvalorização ainda maior do dólar, que foi negociado abaixo de R$ 2,10 na maior parte da semana passada.
A queda da moeda norte-americana, por sua vez, barateia produtos importados e reduz pressões sobre os preços no Brasil.
Outros indicadores
Os demais indicadores de preços também sofreram revisões para baixo.
A expectativa para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) foi reduzida 4,25% para 4,13%. Já a do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) passou de 4,25% para 4,10%.
O Focus trouxe também as previsões para 2008. No ano que vem, o mercado financeiro aposta que a inflação irá encerrar o ano em 4%.
O BC leva em conta o comportamento da inflação não só deste ano, mas também a do ano que vem, para definir a sua política de corte de juros.
Sobre a Selic, a previsão foi mantida em 11,5%. Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, a passa passou de 13,25% para 13% ao ano, contra cortes de meio ponto percentual nas reuniões anteriores.
A expectativa em relação ao crescimento da economia foi mantida mais uma vez no mesmo patamar. A projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) está em 3,5% e da produção industrial, em 4%.
O mesmo aconteceu com a projeção para o superávit da balança comercial, que é o saldo positivo entre exportações e importações. Ele foi mantido em US$ 39 bilhões.
Os analistas esperam ainda que o dólar termine o mês cotado a R$ 2,12 e até o final do ano chegue a R$ 2,18.
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O mercado financeiro voltou a reduzir a expectativa para os índices de inflação deste ano. A previsão para o IPCA, que é o índice utilizado pelo governo no sistema de metas de inflação, passou de 4,07% para 3,97%. O dado consta do boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC.
A projeção está dentro da meta, que é um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo.
Seria, no entanto, o segundo ano consecutivo que a inflação ficaria bem abaixo do centro da meta --no ano passado o IPCA acumulou 3,14% para uma meta também de 4,5%.
Parte dos analistas de mercado têm engrossado as críticas ao Banco Central feita por empresários, sindicalistas e até políticos do PT contra a decisão do BC de reduzir o ritmo de queda dos juros em sua última reunião.
Ao reduzir os juros em apenas 0,25 ponto percentual em janeiro, para 13% ao ano, o BC desatou um movimento de desvalorização ainda maior do dólar, que foi negociado abaixo de R$ 2,10 na maior parte da semana passada.
A queda da moeda norte-americana, por sua vez, barateia produtos importados e reduz pressões sobre os preços no Brasil.
Outros indicadores
Os demais indicadores de preços também sofreram revisões para baixo.
A expectativa para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) foi reduzida 4,25% para 4,13%. Já a do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) passou de 4,25% para 4,10%.
O Focus trouxe também as previsões para 2008. No ano que vem, o mercado financeiro aposta que a inflação irá encerrar o ano em 4%.
O BC leva em conta o comportamento da inflação não só deste ano, mas também a do ano que vem, para definir a sua política de corte de juros.
Sobre a Selic, a previsão foi mantida em 11,5%. Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, a passa passou de 13,25% para 13% ao ano, contra cortes de meio ponto percentual nas reuniões anteriores.
A expectativa em relação ao crescimento da economia foi mantida mais uma vez no mesmo patamar. A projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) está em 3,5% e da produção industrial, em 4%.
O mesmo aconteceu com a projeção para o superávit da balança comercial, que é o saldo positivo entre exportações e importações. Ele foi mantido em US$ 39 bilhões.
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