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15/02/2007
-
09h47
da Folha Online
O PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) apresentou uma taxa anualizada de crescimento de 4,8% no quarto trimestre de 2006. Foi a taxa mais alta registrada em quase três anos, segundo dados do governo japonês divulgados nesta quinta-feira.
O crescimento no trimestre passado foi impulsionado, segundo o governo, pelos gastos dos consumidores e pelos investimentos em fábricas e equipamentos. A taxa foi a mais alta desde os 5,1% registrados no primeiro trimestre de 2004.
O consumo (que responde por mais da metade da atividade econômica do país) teve um crescimento de 1,1% no período --uma recuperação expressiva em relação à queda de 1,1% no trimestre imediatamente anterior.
O diretor do Departamento Nacional de Contas do gabinete do governo do Japão, Masayuki Goto, disse que os gastos dos consumidores se concentraram em TV de plasma, automóveis, viagens domésticas e telefones celulares. As quedas nos preços de alimentos em um período de inverno moderado, e do combustível para calefação devido aos preços mais moderados do petróleo no período, também favoreceram os gastos do consumidor.
"Os dados confirmam que a economia continua a se recuperar", disse Goto, segundo a agência de notícias Associated Press.
Analistas disseram que o resultado apresentado hoje pode influenciar o Banco do Japão (banco central do país) em sua decisão sobre a taxa de juros, hoje em 0,25% ao ano. A próxima reunião de política monetária do banco está programada para os dias 20 e 21 deste mês.
Outros, no entanto, atribuem o resultado positivo dos gastos do consumidor a uma recuperação em relação ao resultado negativo do terceiro trimestre, sem que tenha sido observada uma retomada efetiva do consumo doméstico. "Não acho que o crescimento do PIB seja tão sólido quanto parece (...) Creio que o banco central deveria manter sua atual política [de manutenção dos juros]", disse o economista do Société Générale Asset Management Akio Yoshino.
O secretário-chefe do gabinete do governo, Yasuhisa Shiozaki, disse que a expansão no trimestre passado foi "forte", mas acrescentou que "observamos alguma fraqueza também" no consumo. "O PIB não é nossa única base para julgar, então acho que o banco central tomará sua decisão com vários indicadores em mente. "
Para todo o ano de 2006, o PIB japonês teve crescimento de 2,2%, acima do 1,9% registrado em 2005, mas menor que o de 2004, 2,7%.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre a economia do Japão
Economia do Japão cresce 4,8% no quarto trimestre de 2006
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O PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) apresentou uma taxa anualizada de crescimento de 4,8% no quarto trimestre de 2006. Foi a taxa mais alta registrada em quase três anos, segundo dados do governo japonês divulgados nesta quinta-feira.
O crescimento no trimestre passado foi impulsionado, segundo o governo, pelos gastos dos consumidores e pelos investimentos em fábricas e equipamentos. A taxa foi a mais alta desde os 5,1% registrados no primeiro trimestre de 2004.
O consumo (que responde por mais da metade da atividade econômica do país) teve um crescimento de 1,1% no período --uma recuperação expressiva em relação à queda de 1,1% no trimestre imediatamente anterior.
O diretor do Departamento Nacional de Contas do gabinete do governo do Japão, Masayuki Goto, disse que os gastos dos consumidores se concentraram em TV de plasma, automóveis, viagens domésticas e telefones celulares. As quedas nos preços de alimentos em um período de inverno moderado, e do combustível para calefação devido aos preços mais moderados do petróleo no período, também favoreceram os gastos do consumidor.
"Os dados confirmam que a economia continua a se recuperar", disse Goto, segundo a agência de notícias Associated Press.
Analistas disseram que o resultado apresentado hoje pode influenciar o Banco do Japão (banco central do país) em sua decisão sobre a taxa de juros, hoje em 0,25% ao ano. A próxima reunião de política monetária do banco está programada para os dias 20 e 21 deste mês.
Outros, no entanto, atribuem o resultado positivo dos gastos do consumidor a uma recuperação em relação ao resultado negativo do terceiro trimestre, sem que tenha sido observada uma retomada efetiva do consumo doméstico. "Não acho que o crescimento do PIB seja tão sólido quanto parece (...) Creio que o banco central deveria manter sua atual política [de manutenção dos juros]", disse o economista do Société Générale Asset Management Akio Yoshino.
O secretário-chefe do gabinete do governo, Yasuhisa Shiozaki, disse que a expansão no trimestre passado foi "forte", mas acrescentou que "observamos alguma fraqueza também" no consumo. "O PIB não é nossa única base para julgar, então acho que o banco central tomará sua decisão com vários indicadores em mente. "
Para todo o ano de 2006, o PIB japonês teve crescimento de 2,2%, acima do 1,9% registrado em 2005, mas menor que o de 2004, 2,7%.
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