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27/02/2007
-
08h59
da Folha Online
As Bolsas asiáticas registraram queda nesta terça-feira, seguindo o desempenho da Bolsa de Xangai, que despencou, fechando em baixa de 8,8%. Foi a maior queda em 10 anos.
O índice Shanghai Composite fechou o pregão de hoje com 2.771,79, devido às realizações de lucros e aos temores de que o governo chinês venha a anunciar uma nova rodada de medidas para deter o superaquecimento da economia chinesa.
A Bolsa de Hong Kong também fechou em baixa, de 1,8%, com 20.147,87 pontos. Segundo analistas, o mercado acionário aguarda a divulgação dos dados sobre o PIB (Produto Interno Bruto) chinês, programada para amanhã.
Medidas
O Parlamento chinês deve se reunir na próxima semana e pode vir a discutir novas medidas para conter investimentos, a fim de evitar o superaquecimento da economia.
No último dia 16, o Banco do Povo da China (banco central chinês) determinou uma nova elevação do depósito compulsório (montante de dinheiro que os bancos devem deixar imobilizado no banco central) para 10% dos depósitos dos bancos do país. Foi a segunda elevação neste ano, em mais um movimento para tentar conter o ritmo de crescimento da economia chinesa --que teve expansão de 10,7% em 2006 --maior resultado desde 1995.
Analistas do governo chinês já projetam um crescimento econômico menor para este ano --9%. O subdiretor do Centro de Pesquisas do Desenvolvimento do Conselho de Estado, Liu Shijin, afirmou que a economia chinesa crescerá a um ritmo anual de 7% a 8% nos próximos dez anos, impulsionada pelos setores imobiliário e automobilístico.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei 225 fechou em queda de 0,52%, com 18.119,92 pontos. Os investidores venderam papéis dos setores siderúrgico e imobiliário, que vinham acumulando ganhos nos últimos pregões.
A Bolsa de Jacarta, na Indonésia, fechou em baixa de 1,1%, com 1.764,01 pontos, enquanto os investidores aguardam o índice de inflação referente a fevereiro, que deve ser divulgado na quinta-feira (1º de março). Na Malásia, a Bolsa de Kuala Lumpur fechou em queda de 2,8%, com 1,237,08 pontos.
Nas Filipinas, a Bolsa de Manila teve queda de 1,4%, fechando com 3.331,29 pontos --segunda queda consecutiva.
A Bolsa de Seul, na Coréia do Sul, teve queda, afetada pelas baixas na China e nas outras Bolsas da região, fechando com perda de 1,1% e 1.454,60 pontos. A Bolsa de Cingapura teve queda de 2,3%, fechando com 3.232,02 pontos.
A Bolsa de Sydney, na Austrália, perdeu 50,2 pontos e fechou com 5.993,8, devido à queda na Bolsa de Xangai e aos temores de uma eventual recessão nos EUA. A Bolsa de Taiwan fechou praticamente estável (ganho de 1,76 ponto), com 7.901,96 pontos, devido às vendas de papéis no setor de construção (que ofuscou os ganhos no setor siderúrgico). A Bolsa de Wellington, na Nova Zelândia, teve queda de 0,3%, com 4.099,42 pontos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a economia da China
Temor de aperto derruba Bolsa chinesa em 8,8%
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As Bolsas asiáticas registraram queda nesta terça-feira, seguindo o desempenho da Bolsa de Xangai, que despencou, fechando em baixa de 8,8%. Foi a maior queda em 10 anos.
O índice Shanghai Composite fechou o pregão de hoje com 2.771,79, devido às realizações de lucros e aos temores de que o governo chinês venha a anunciar uma nova rodada de medidas para deter o superaquecimento da economia chinesa.
A Bolsa de Hong Kong também fechou em baixa, de 1,8%, com 20.147,87 pontos. Segundo analistas, o mercado acionário aguarda a divulgação dos dados sobre o PIB (Produto Interno Bruto) chinês, programada para amanhã.
Medidas
O Parlamento chinês deve se reunir na próxima semana e pode vir a discutir novas medidas para conter investimentos, a fim de evitar o superaquecimento da economia.
No último dia 16, o Banco do Povo da China (banco central chinês) determinou uma nova elevação do depósito compulsório (montante de dinheiro que os bancos devem deixar imobilizado no banco central) para 10% dos depósitos dos bancos do país. Foi a segunda elevação neste ano, em mais um movimento para tentar conter o ritmo de crescimento da economia chinesa --que teve expansão de 10,7% em 2006 --maior resultado desde 1995.
Analistas do governo chinês já projetam um crescimento econômico menor para este ano --9%. O subdiretor do Centro de Pesquisas do Desenvolvimento do Conselho de Estado, Liu Shijin, afirmou que a economia chinesa crescerá a um ritmo anual de 7% a 8% nos próximos dez anos, impulsionada pelos setores imobiliário e automobilístico.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei 225 fechou em queda de 0,52%, com 18.119,92 pontos. Os investidores venderam papéis dos setores siderúrgico e imobiliário, que vinham acumulando ganhos nos últimos pregões.
A Bolsa de Jacarta, na Indonésia, fechou em baixa de 1,1%, com 1.764,01 pontos, enquanto os investidores aguardam o índice de inflação referente a fevereiro, que deve ser divulgado na quinta-feira (1º de março). Na Malásia, a Bolsa de Kuala Lumpur fechou em queda de 2,8%, com 1,237,08 pontos.
Nas Filipinas, a Bolsa de Manila teve queda de 1,4%, fechando com 3.331,29 pontos --segunda queda consecutiva.
A Bolsa de Seul, na Coréia do Sul, teve queda, afetada pelas baixas na China e nas outras Bolsas da região, fechando com perda de 1,1% e 1.454,60 pontos. A Bolsa de Cingapura teve queda de 2,3%, fechando com 3.232,02 pontos.
A Bolsa de Sydney, na Austrália, perdeu 50,2 pontos e fechou com 5.993,8, devido à queda na Bolsa de Xangai e aos temores de uma eventual recessão nos EUA. A Bolsa de Taiwan fechou praticamente estável (ganho de 1,76 ponto), com 7.901,96 pontos, devido às vendas de papéis no setor de construção (que ofuscou os ganhos no setor siderúrgico). A Bolsa de Wellington, na Nova Zelândia, teve queda de 0,3%, com 4.099,42 pontos.
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