Publicidade
Publicidade
27/02/2007
-
11h41
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) abriu os negócios desta terça-feira sensível à queda histórica de 9% da bolsa chinesa. A preocupação de que a retração do pregão chinês antecipe uma correção de rumos de uma das maiores economias do planeta estressa o mercado acionário mundial e, por consequência, o pregão brasileiro. O principal índice da Bolsa, o Ibovespa, recua 4,11%, com giro de R$ 400 milhões, volume considerado alto para o horário.
O analista da corretora Geração Futuro, Mauro Giorgi, vê uma combinação de três fatores na queda de hoje: preocupação com o cenário chinês; realização de lucros na bolsa brasileira e o notório "efeito manada".
"Já se discute no mercado que a China possa elevar a taxa de juros e o depósito compulsório [para esfriar a economia]. Pode ser que o desempenho de Xangai seja apenas uma realização de lucros, já que ontem a bolsa local teve um desempenho recorde. Como o mercado antecipa tudo, e é maníaco-depressivo, todo mundo está vendendo", afirma.
O desempenho chinês afeta o mercado brasileiro principalmente pela questão das commodities. Um dos principais compradores mundiais, a perspectiva de uma desaceleração da economia e de uma redução no volume de vendas para a China afeta um mercado puxado principalmente por empresas exportadoras.
Também contribui para o dia negativo o indicador americano de encomendas de bens duráveis, com queda de 7,8% em janeiro. Profissionais de mercado ainda acreditam que até o final da tarde a Bolsa possa ter um refluxo e reduzir o ritmo de queda.
O mercado de câmbio também opera pressionado, refletindo o estresse generalizado. O dólar comercial é cotado a R$ 2,109 para a venda, em alta de 1,19%. Ontem, a moeda americana foi negociada de R$ 2,084 nos últimos negócios do mercado de câmbio.
Leia mais
Meirelles diz que queda das Bolsas é "aviso para elevar prudência"
Temor de aperto derruba Bolsa chinesa em 8,8%
Petróleo recua apesar de expectativa de queda nos estoques dos EUA
Especial
Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
Leia o que já foi publicado sobre a cotação do dólar
Leia o que já foi publicado sobre a Bovespa
Bolsa chinesa faz Bovespa despencar 4%; dólar sobe para R$ 2,11
Publicidade
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) abriu os negócios desta terça-feira sensível à queda histórica de 9% da bolsa chinesa. A preocupação de que a retração do pregão chinês antecipe uma correção de rumos de uma das maiores economias do planeta estressa o mercado acionário mundial e, por consequência, o pregão brasileiro. O principal índice da Bolsa, o Ibovespa, recua 4,11%, com giro de R$ 400 milhões, volume considerado alto para o horário.
O analista da corretora Geração Futuro, Mauro Giorgi, vê uma combinação de três fatores na queda de hoje: preocupação com o cenário chinês; realização de lucros na bolsa brasileira e o notório "efeito manada".
"Já se discute no mercado que a China possa elevar a taxa de juros e o depósito compulsório [para esfriar a economia]. Pode ser que o desempenho de Xangai seja apenas uma realização de lucros, já que ontem a bolsa local teve um desempenho recorde. Como o mercado antecipa tudo, e é maníaco-depressivo, todo mundo está vendendo", afirma.
O desempenho chinês afeta o mercado brasileiro principalmente pela questão das commodities. Um dos principais compradores mundiais, a perspectiva de uma desaceleração da economia e de uma redução no volume de vendas para a China afeta um mercado puxado principalmente por empresas exportadoras.
Também contribui para o dia negativo o indicador americano de encomendas de bens duráveis, com queda de 7,8% em janeiro. Profissionais de mercado ainda acreditam que até o final da tarde a Bolsa possa ter um refluxo e reduzir o ritmo de queda.
O mercado de câmbio também opera pressionado, refletindo o estresse generalizado. O dólar comercial é cotado a R$ 2,109 para a venda, em alta de 1,19%. Ontem, a moeda americana foi negociada de R$ 2,084 nos últimos negócios do mercado de câmbio.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice